O tema da 11ª Feira Pará Negócios, neste ano, aborda a bioeconomia e o desenvolvimento sustentável no setor empresarial do estado. Entre os dias 29 de novembro e 1 dezembro, cerca 250 representantes de diferentes segmentos da economia exporão seus negócios no Hangar Centro de Convenções. Para Elizabete Grunvald, presidente da Associação Comercial do Pará (ACP), entidade que promove o evento, o tema desta edição dialoga com a preparação de Belém como sede de eventos climáticos e com empresários alinhados com a pauta.
“A feira é uma grande vitrine de negócios do estado, tanto da microempresa como das grandes empresas do estado. Claro, este ano a gente deu uma prioridade especial para os empresários que têm projetos sustentáveis, por ser o que nós estamos estimulando”, reforça a presidente.
Além da presença dos expositores, Grunvald destaca a programação técnica como “a menina dos seus olhos”. Nessa etapa são previstas palestras, workshops, rodadas de negócios e também programações culturais. Segundo ela, todos os públicos são bem-vindos, até mesmo o infantil. “Nós estamos falando de empresários, estudantes, pessoas da academia e crianças, porque tem pais que querem ir à feira e não tem com quem deixar os filhos”, destaca.
Nesta edição, além dos empresários tradicionais da região, se unem ao evento as empresas que estão chegando agora no estado. Esse crescimento se reflete nas estimativas de público e participantes. São esperadas mais de 10 mil pessoas circulando no encontro.
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Novos caminhos
Durante a Feira, ocorrerá também a 6ª Conferência Paraense de Contabilidade, realizada nos dois primeiros dias (29 e 30 de novembro). Com diversos profissionais da contabilidade reunidos, esse encontro leva a discussão dos novos rumos do segmento com o tema: “Transformação Contábil: Navegando pela Tecnologia e Sustentabilidade no Mundo Digital”. A adaptação às boas práticas de ASG (Ambiental, Social e de Governança) é um dos exemplos de preparação que o empresariado precisa se atentar para alcançar o desenvolvimento sustentável.
O presidente do Conselho Regional de Contabilidade (CRC), Ailton Ramos, explica que o setor passou por mudanças focadas justamente em alinhar a sustentabilidade ao setor. Isso ocorre, segundo ele, pela relevância da área no desenvolvimento do estado, já que possui a finalidade de diminuir o risco do empresário que está abrindo um negócio, do credor que está aportando dinheiro em um negócio e do governo que é o órgão arrecadador.
“Houve uma mudança nos órgãos internacionais de contabilidade que criaram relatórios ligados a sustentabilidade, e dentro desses relatórios convalidados pelo Conselho Federal de Contabilidade as empresas precisam colocar as suas boas práticas de sustentabilidade e quais os impactos que isso tem dentro das demonstrações financeiras”, afirma.
Outra presença importante na programação técnica é a do Conselho Nacional de Jovens Empresários em Belém (Conjove). De acordo com o presidente do conselho, Wigor Oliveira, a entidade vai protagonizar debates sobre marcas próprias e inteligência artificial. As suas exposições também se alinham ao tema da feira. “Nossas ações também estão sendo pensadas com a aproximação da Cop 30, assim como voltadas à sustentabilidade e ao desenvolvimento sustentável”.
Com Informações de O LIberal