Nova auditoria está programada para ocorrer no dia 27 de fevereiro e será presidida pelo próprio ministro do STF
O ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), manteve o bloqueio de emendas parlamentares destinadas a três ONGs (organizações não governamentais). Esta decisão veio após uma auditoria realizada pela Controladoria Geral da União (CGU), que apontou falhas significativas na transparência dos dados de repasses. A auditoria, que examinou 26 ONGs beneficiadas por emendas parlamentares, revelou que metade delas não apresentava informações adequadas, levando o ministro a suspender os pagamentos até que as exigências de transparência fossem cumpridas.
Desde a decisão inicial, 12 das ONGs afetadas conseguiram regularizar sua situação, resultando no desbloqueio dos repasses. No entanto, a Fundação de Apoio e Desenvolvimento ao Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária no Acre (Fundap) ainda enfrenta o bloqueio. O relatório da CGU também destacou que outras nove ONGs apresentaram informações incompletas, fornecendo dados apenas de algumas emendas ou de anos anteriores. Embora Dino não tenha bloqueado os pagamentos dessas entidades, ele exigiu explicações adicionais. Duas ONGs, a Associação Moriá e o Programando o Futuro, ambas localizadas no Distrito Federal, não atenderam à determinação e, consequentemente, tiveram seus repasses bloqueados.
Em resposta à situação, Flávio Dino determinou que todas as ONGs que tiveram os repasses desbloqueados passarão por uma nova auditoria da CGU. Além disso, o ministro convocou uma audiência de conciliação entre o governo federal e o Congresso Nacional. O objetivo é discutir o cumprimento das decisões do STF relacionadas às emendas parlamentares. Dino enfatizou que, apesar das melhorias observadas, ainda persiste uma falta de transparência na execução das emendas, o que precisa ser abordado de forma eficaz.
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A nova reunião está programada para ocorrer no dia 27 de fevereiro e será presidida pelo próprio ministro Flávio Dino. Esta ação visa garantir que todas as ONGs cumpram rigorosamente as exigências de transparência e prestação de contas, assegurando que os recursos públicos sejam utilizados de maneira adequada e responsável.
*Com informações de Flávio Dino
Com Informações: Jovem Pan