Decisão foi comunicada pelo secretário de Defesa, Pete Hegseth, em um memorando que segue um decreto assinado pelo ex-presidente Donald Trump
ALEX WONG / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP
As Forças Armadas dos Estados Unidos anunciaram uma nova política que proíbe a alistamento de pessoas transgênero e suspende procedimentos relacionados à transição de gênero. Essa decisão foi comunicada pelo secretário de Defesa, Pete Hegseth, em um memorando que segue um decreto assinado pelo ex-presidente Donald Trump, que questiona a adequação de homens que se identificam como mulheres no serviço militar. Hegseth informou que a suspensão se aplica a novos recrutas com histórico de disforia de gênero, além de interromper os procedimentos médicos que envolvem a transição. No entanto, ele ressaltou que os membros trans já servindo nas Forças Armadas serão tratados com dignidade e respeito, apesar das novas restrições.
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Estima-se que existam até 15 mil militares trans no serviço, segundo defensores dos direitos humanos, embora autoridades militares indiquem que esse número seja significativamente menor, na casa dos milhares. Uma pesquisa realizada pela Gallup revelou que 58% da população americana apoia a presença de indivíduos trans nas Forças Armadas, uma queda em relação a 71% em 2019. Em um desdobramento recente, um juiz federal solicitou ao governo que assegurasse a permanência de seis militares que processaram a administração para contestar o decreto de Trump. Organizações de direitos civis pediram uma ordem de restrição temporária após a militar trans Miriam Perelson relatar que foi obrigada a deixar a área de descanso das tropas femininas e não pôde utilizar os banheiros destinados a mulheres.
Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Com Informações: Jovem Pan