O presidente Luiz Inácio Lula da Silva estará no estado do Amapá nesta quinta-feira, 13, acompanhado do presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP). Durante a visita, Lula inaugurará um novo residencial em Macapá e lançará o início das obras do novo campus do Instituto Federal do Amapá. Além disso, formalizará a transferência de terras da União para o estado. No mesmo dia, o presidente seguirá para o Pará, onde anunciará novas ações do programa Minha Casa, Minha Vida, atendendo a sugestões do ministro das Cidades, Jader Filho. Já na sexta-feira, Lula visitará as obras da COP30 em Belém.
Antecipando a visita ao estado, na última quarta-feira, 12, Lula concedeu entrevista à Rádio Diário FM, de Macapá, que foi alvo de várias críticas. Ao falar da COP-30, o presidente, claramente confuso, afirmou: “Isso é importante para a gente mostrar ao mundo que vem aqui ver a Amazônia, porque muita gente dá palpite sobre a Amazônia, mas poucos a conhecem. Então, quando nós decidimos fazer a COP no Amapá, foi porque tomamos a decisão de dizer: pare de falar da Amazônia e venha conhecer a Amazônia.”
Em seguida, ele confundiu a capital, Macapá, com o estado, Amapá: “Vamos fazer a COP-30, na qual o Amapá se apresentará como um estado exemplo de preservação ambiental. O Macapá possivelmente seja o estado brasileiro com menos desmatamento neste momento.”
Lenga-lenga
Ao comentar sobre a exploração de petróleo na foz do rio Amazonas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), acusando-o de fazer uma “lenga-lenga” e sugerindo que o instituto estaria agindo “contra o governo” ao defender a pesquisa para a exploração de petróleo na Margem Equatorial. A fala de Lula foi interpretada como um recado indireto à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e ao presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho.
Em resposta, Rodrigo Agostinho, presidente do Ibama, afirmou nesta quarta-feira (12) em entrevista ao jornal O Globo que está sofrendo “pressão” para autorizar a Petrobras a extrair petróleo na região da Margem Equatorial, mas não fez acusações diretas ao presidente.
Com Informações: Para Web News