Tarcísio defende alívio tributário para proteger SP de impacto da guerra comercial entre EUA e China

Tarcísio defende alívio tributário para proteger SP de impacto da guerra comercial entre EUA e China

O governador do Estado vê oportunidades para o setor produtivo paulista diante da reconfiguração do comércio global; ele ponderou, no entanto, que São Paulo não consegue agir sozinho diante de desafios internacionais

GABRIEL SILVA/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDOTarcísio disse ainda que o momento é favorável para que o Brasil conquiste protagonismo global, especialmente no setor de renováveis

Diante das tensões comerciais entre China e Estados Unidos, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que o Estado já atua para proteger sua indústria e que o principal instrumento disponível é a política tributária. “A principal forma (de proteção) é via questão tributária. Por isso, temos que continuar o que estamos fazendo”, afirmou, citando medidas de corte de gastos e privatizações implementadas nos últimos anos. “Isso nos dá margem para promover alívio tributário”, acrescentou.

As declarações de Tarcísio foram dadas em entrevista coletiva durante visita à sede do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), em Piracicaba (SP), nesta terça-feira (15). Ele ponderou, no entanto, que São Paulo não consegue agir sozinho diante de desafios internacionais. “Somos 30% da economia brasileira, então dependemos também dos movimentos em nível nacional”, disse.

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Mesmo assim, o governador vê oportunidades para o setor produtivo paulista diante da reconfiguração do comércio global. “Podemos substituir importações com velocidade, em alguns setores. É uma janela que precisamos aproveitar”, afirmou, destacando que o governo estadual seguirá monitorando os desdobramentos das negociações entre as duas maiores economias do mundo.

No campo energético, Tarcísio adotou tom otimista e disse que o momento é favorável para que o Brasil conquiste protagonismo global, especialmente no setor de renováveis. “A partir do momento em que temos um ator global que rechaça a transição energética, abre-se uma oportunidade para o Brasil conquistar protagonismo e novos mercados”, afirmou, referindo-se indiretamente ao governo norte-americano.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Carol Santos

Com Informações: Jovem Pan

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