Lula chama Bolsonaro de frouxo e diz que jamais pediria anistia antes de condenado

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MARIANA BRASIL
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente Lula (PT) criticou nesta terça-feira (1º) o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tanto pelos pedidos de anistia a ele mesmo como pelas campanhas de pagamentos em Pix para bancar advogados e demais gastos diante dos processos que enfrenta na Justiça.

“Nunca vou pedir para vocês fazerem Pix para mim. Guardem seus dinheiros para pagar seus funcionários. E jamais pedir anistia antes de ser condenado. Quem é frouxo não deveria fazer bobagem. Quem não tem coragem não deveria fazer bobagem. Quem não mede um erro das consequências não deveria fazer bobagem”, declarou.

Bolsonaro tem pedido anistia desde que foi processado por associação com os ataques às sedes dos três Poderes do 8 de janeiro de 2023 e com a trama golpista de 2022 que visava impedir a posse de Lula após as eleições.

As falas foram feitas durante lançamento do Plano Safra para agricultura empresarial, com a presença de representantes do setor, parlamentares e ministros de governo.

No discurso de Lula e de ministros do governo durante o evento, as críticas também se estenderam a outros integrantes da gestão anterior, com menção direta a Paulo Guedes, ministro da Economia da gestão de Bolsonaro (2019-2022).

“Eu via quantidade de bravatas que o Guedes fazia, ninguém cobrava responsabilidade fiscal, porque ninguém cobrava teto de gasto”, disse Lula. “Então, Haddad, a gente paga muito preço por sermos honestos e nós vamos pagar esse preço.”

O ministro Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), por sua vez, criticou a ex-ministra do governo Bolsonaro Tereza Cristina, hoje vice-presidente da FPA (Frente Parlamentar de Agricultura) do Senado, que afirmara que o Plano Safra não bateu recorde, como diz o governo.

“Ontem a grande ex-ministra Tereza Cristina caiu na fake news e falou que o Plano Safra não é recorde, mas os números estão aí”, afirmou.

Dividido em dois dias, um para a agricultura familiar e outro para a empresarial, a primeira etapa de anúncios do Plano Safra, realizada na segunda-feira (30), também teve menções críticas ao ex-presidente.

Na ocasião, o ministro Fernando Haddad (Fazenda) afirmou que Bolsonaro não teria moral nas discussões tributárias, por não ter reajustado a tabela do Imposto de Renda durante seu mandato.

Fonte: Notícias ao Minuto

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