A população de Belém ficou em choque na tarde desta segunda-feira (27) com a notícia de que o corpo de uma criança, com cerca de 5 anos, foi encontrado dentro de uma mala em frente ao cemitério São Jorge, no bairro da Marambaia. O caso, ainda cercado de mistérios, ocorreu justamente no dia em que Diene Ellen, vítima do histórico “Crime da Mala”, completaria 54 anos.
O episódio trouxe à memória dos paraenses o crime que marcou a história da cidade em 1973. Na época, a pequena Diene Ellen, de apenas dois anos, foi assassinada pelo próprio pai, sob efeito do álcool. Após o homicídio, ele esquartejou o corpo e o colocou em uma mala, que foi embarcada em um ônibus com destino ao interior do estado.
Dois dias depois, o corpo foi descoberto por um funcionário da empresa de ônibus, alertado pelo forte odor vindo da bagagem. O autor foi identificado, condenado e cumpriu pena no antigo presídio São José Liberto, hoje transformado em espaço cultural. Temendo represálias, ele chegou a manifestar o desejo de não deixar o local após o cumprimento da pena.
Diene Ellen nasceu em 27 de outubro de 1971 e morreu pouco antes do Dia de Finados. Seu túmulo, localizado na alameda São Geraldo do cemitério São Jorge — o mesmo diante do qual a nova vítima foi encontrada —, transformou-se em ponto de fé popular. Devotos costumam acender velas, deixar brinquedos e fazer promessas à menina, a quem atribuem graças e milagres.
A mãe de Diene Ellen manteve o hábito de visitar o túmulo duas vezes ao ano, até falecer em 2004. Se estivesse viva em 2025, Diene Ellen completaria 54 anos.
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