Durante agenda oficial em Belém para a Cúpula dos Líderes, evento preparatório da COP 30, a rainha Sílvia da Suécia participou, nesta quinta-feira (7), da assinatura do Protocolo de Intenções do Projeto Barco Infância Segura. A iniciativa, fruto de parceria entre o Governo do Pará, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e a Childhood Brasil — organização fundada pela rainha — tem como objetivo reforçar a proteção de crianças e adolescentes vítimas de violência no arquipélago do Marajó.
A cerimônia contou com a presença do rei Carlos Gustavo, do governador Helder Barbalho, da primeira-dama e conselheira do TCE-PA Daniela Barbalho e da vice-governadora Hana Ghassan Tuma, presidente do Comitê Estadual da COP 30.
O governador destacou que o projeto busca aproximar o Estado das populações amazônicas mais isoladas. “O Marajó é símbolo da nossa diversidade e da nossa responsabilidade. Proteger suas crianças é garantir o futuro da Amazônia”, afirmou Helder Barbalho.
A rainha Sílvia enfatizou a importância da cooperação internacional e interinstitucional para assegurar dignidade às populações ribeirinhas. “O barco destaca atenção e cuidado a quem vive às margens dos rios. É reconhecer que todas as crianças, em qualquer território, têm o mesmo direito de viver com dignidade”, disse.
A embarcação será estruturada como uma unidade de atendimento integrado, reunindo equipes de saúde, psicologia, assistência social e segurança pública. O objetivo é oferecer acolhimento humanizado, acompanhamento contínuo e acesso a direitos em regiões onde o deslocamento terrestre é inviável.
Para Hana Ghassan Tuma, a iniciativa traduz o compromisso do Estado em construir políticas públicas conectadas ao território. “O Barco Infância Segura nasce da escuta das comunidades e da articulação entre diferentes setores. É uma política que leva o Estado até onde ele é mais necessário”, afirmou.
A Childhood Brasil será responsável pela mobilização de recursos para a construção da embarcação. O projeto também conta com apoio do Sistema Transporte, que destacou o papel do setor produtivo no fortalecimento das redes de proteção à infância.
A iniciativa será apresentada oficialmente durante a COP 30, em 2025, como exemplo de ação colaborativa que combina inovação, inclusão social e defesa dos direitos humanos na Amazônia.
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