Veja os novos valores dos imóveis que podem ser financiados no Minha Casa, Minha Vida

Veja os novos valores dos imóveis que podem ser financiados no Minha Casa, Minha Vida

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) aprovou o reajuste dos valores máximos de imóveis que podem ser financiados pelo Minha Casa, Minha Vida para as faixas 1 e 2, voltadas para famílias de menor renda. A medida não altera o subsídio direto às famílias (desconto dado no financiamento), mas vai permitir que mais imóveis possam ser financiados pelo programa de habitação.

O limite máximo de financiamento para famílias que se enquadram nas duas primeiras faixas subiu para até R$ 275 mil, variando o valor de acordo com o município.

Hoje, o teto de financiamento para famílias com renda familiar bruta de até R$ 4.700 por mês é de R$ 264 mil, também com variações municipais. Segundo técnicos do governo, 263 municípios serão beneficiados.

Número de habitantes – Limite atual do valor do imóvel – Novo teto

Acima de 750 mil – R$ 264 mil – R$ 275 mil
Entre 300 mil e 750 mil – R$ 250 mil – R$ 270 mil
Entre 100 mil e 300 mil – R$ 230 mil – R$ 245 mil

O Ministério das Cidades afirma que norteou o reajuste após avaliar que o número de contratações caiu na faixa 1 e na região Norte do país.

A expectativa do governo federal é que a atualização dos valores atraia mais construtoras e incorporadoras para atuar nas faixas mais baixas do programa e compense a alta nos custos da construção civil.

Composto por representantes do governo, dos trabalhadores e dos empregadores, o Conselho Curador do FGTS é responsável por definir as diretrizes de uso dos recursos do Fundo de Garantia, que financia também o programa habitacional.

A mudança deve permitir ao governo Lula atingir 3 milhões de unidades contratadas pelo Minha Casa, Minha Vida até o fim deste mandato, superando a meta inicial de 2 milhões no período de quatro anos.

O programa é uma das vitrines da gestão petista. O reajuste dos tetos se soma a um conjunto de ações do governo, que inclui o aumento no subsídio para o valor de entrada, a redução das taxas de juros e a criação de uma nova faixa, voltada à classe média.

Em 2025, o Minha Casa contratou quase 200 mil unidades na faixa 1 e quase 157 mil unidades na faixa 2, correspondendo a 29% das contratações. O governo estima fechar o ano com 660 mil unidades contratadas, das quais 620 mil serão financiadas somente com recursos do FGTS, o que representaria um recorde.

Nesta terça, o Conselho Curador do FGTS aprovou ainda o orçamento de R$ 160,5 bilhões para empréstimo habitacional e projetos de saneamento em 2026. O valor é 5,4% maior do que os R$ 152,3 bilhões disponíveis para este ano Do total, R$ 144,6 bilhões serão destinados à habitação.

O colegiado também aprovou o orçamento plurianual de 2027 a 2029. Em 2027, serão destinados R$ 144,50 bilhões para habitação. O montante cai para R$ 139,50 bilhões em 2028 e 2029.

Para saneamento básico e infraestrutura urbana o orçamento permanecerá em R$ 8 bilhões ao ano de 2026 a 2029.

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Fonte: Notícias ao Minuto

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