A atriz Florence Pugh, 29, revelou o impacto mental que a construção de personagem e gravações de “Midsommar: O Mal Não Espera a Noite” teve em sua vida durante a participação no podcast The Louis Theroux. Segundo a artista, ela ficou deprimida por meses.
“Acho que ”Midsommar’ me deixou triste por uns seis meses depois e eu não sabia por que estava deprimida. Eu voltei depois de filmar ‘Adoráveis Mulheres’, que foi uma experiência tão divertida e obviamente um tom completamente diferente de ‘Midsommar’, então acho que guardei tudo isso. Quando cheguei em casa no Natal, eu estava tão deprimida e pensei, ‘Ah, acho que isso é de ‘Midsommar’, e eu não lidei com isso, e provavelmente não deveria fazer isso de novo”, explicou.
“Eu simplesmente não consigo me esgotar assim porque isso tem um efeito dominó”, acrescentou.
No filme, ela deu vida a Dani, uma estudante de pós-graduação em luto que se junta ao namorado em uma visita à Suécia rural para observar um festival que acontece a cada 90 anos durante o solstício de verão. Rituais pagãos e horrores de culto logo começam a se desenrolar na comunidade aparentemente amigável.
“Eu nunca tinha visto aquele nível de luto ou saúde mental da maneira que estava sendo exigido de mim no roteiro. Para isso, eu realmente me esforcei muito. No começo, eu apenas imaginei ouvir a notícia de que um dos meus irmãos havia morrido, e então, no meio das filmagens, era como, ‘Ah, não, eu realmente precisei imaginar os caixões.’ E então, no final das filmagens, eu estava indo para o funeral de toda a minha família”, disse.
“Foi muito, muito estranho, e eu nunca, jamais, me preocupei com meus personagens a partir do dia em que termino. Mas Dani foi a única que senti que a havia deixado naquele campo com a equipe de filmagem apenas filmando-a chorar.”
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Com Informações: CNN Brasil
