Fazenda revisa PIB para 2,2% e inflação a 4,6% em 2025

Fazenda revisa PIB para 2,2% e inflação a 4,6% em 2025

O Ministério da Fazenda revisou a projeção de crescimento da economia de 2,3% para 2,2% em 2025. Para 2026, a previsão de crescimento seguiu em 2,4%. Os números estão no boletim Macrofiscal da SPE (Secretaria de Política Econômica), divulgado nesta quinta-feira (13).

De acordo com a pasta, a revisão para baixo está relacionada à menor projeção de expansão para o PIB (Produto Interno Bruto) do terceiro trimestre, repercutindo o alto patamar dos juros reais.

“Essa desaceleração já era esperada, e repercute efeitos defasados e cumulativos da política monetária restritiva em vigor”, diz o documento divulgado nesta quinta-feira (13).

Na avaliação do Ministério da Fazenda, a desaceleração poderia ser ainda mais pronunciada, se não fossem alguns fatores. Entre eles, a pasta destaca o pagamento de precatórios desde julho e o aumento no ritmo de concessões de crédito consignado ao trabalhador privado.

Por setor produtivo, na comparação trimestral, a expectativa é de maior crescimento agropecuário, desaceleração da indústria e estabilidade no ritmo de crescimento dos serviços. Veja:

  • agropecuária: projeção de crescimento foi revisada de 8,3% para 9,5%;
  • indústria: projeção do PIB caiu de 1,4% para 1,3%;
  • serviços: houve ligeira revisão do PIB para baixo, de 2,1% para 1,9%.

De acordo com a Secretaria de Política Econômica, já se verifica queda nas concessões reais de crédito e desaquecimento no mercado de trabalho.

“No mercado de trabalho, ainda que a taxa de desemprego siga em patamar historicamente baixo, observa-se redução da população ocupada no terceiro trimestre em relação ao anterior”, diz.

Inflação

A equipe econômica também revisou a expectativa para a inflação deste ano, saindo de 4,8% para 4,6% em 2025. Caso a projeção se confirme, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) fechará o ano acima da meta, que é de 3%, com intervalo de tolerância de até 4,5%.

A revisão do IPCA considera efeitos defasados do real mais apreciado, a menor inflação no atacado agropecuário e industrial, e o excesso de oferta de bens em escala mundial como reflexo dos conflitos comerciais e uma bandeira amarela para as tarifas de energia elétrica em dezembro.

Para 2026, a projeção para a inflação medida pelo IPCA caiu de 3,6% para 3,5%, atingindo 3,2% no segundo trimestre de 2027, horizonte relevante de política monetária.

Com Informações: CNN Brasil

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