Membros da segunda turma dos acadêmicos fundadores da Academia Evangélica de Letras do Pará (Aelpa) – entidade que reúne teólogos, escritores e líderes das principais instituições religiosas evangélicas do Estado -, serão diplomados em uma cerimônia no próximo dia 12 de agosto. Será às 18h, no Hangar Centro de Convenções, em Belém. No total, serão 36 diplomados. Outros acadêmicos que foram destaques na associação também serão homenageados na ocasião.
O presidente da Aelpa, Jorge Paulino de Araújo, que também é pastor da Igreja do Evangelho Quadrangular, explica que a entidade surgiu em 2021 com o objetivo de dar destaque a homens e mulheres da comunidade evangélica que tivessem livros e produções escritas. O objetivo da academia, segundo explica o líder, é desenvolver intelectuais do setor da produção literária paraense, além de fomentar a cultura bíblico-evangélica.
Os acadêmicos atuam na sociedade em diversas atividades profissionais. São policiais, advogados, magistrados, políticos, servidores públicos, professores da educação básica e universitários, historiadores, administradores, entre outras ocupações, como destaca Jorge. Todos são profundamente comprometidos com os princípios bíblicos e com os valores dos ministérios pastorais que ocupam.
“A nossa academia é composta de 72 acadêmicos. Conseguimos diplomar, de 23 de outubro de 2023, 36 acadêmicos. Agora, esta segunda diplomação é, justamente, a conclusão, o fechamento das cadeiras. Essa cerimônia, na verdade, é uma consagração. Essa diplomação acontece através da medalha que cada acadêmico vai receber juntamente com o diploma. E também, cada acadêmico fará uma homenagem a um membro benemérito”, explica.
Fortalecimento
O presidente da Aelpa também destaca que o grupo também é uma forma de fortalecer os escritores: “Quando eu tive oportunidade de fazer o convite e de conversar com cada um dos acadêmicos daqueles que foram indicados, eles receberam com muita alegria e satisfação muito grande. São pessoas que já escreviam há um tempo, com publicações, além de outros que já estavam escrevendo seus livros”.
“A gente pode entender que a criação da Academia veio para congregar os escritores evangélicos, além de dar uma unidade e um fortalecimento. O pensamento evangélico através da criação da academia será ampliado. A academia estimula a produção intelectual dos próprios acadêmicos e dos irmãos. Imaginamos que esse universo intelectual evangélico precisa ser conhecido”, acrescenta o religioso.
Relevância
Sobre a importância da Academia para a sociedade paraense, Jorge destaca: “O fato de nós termos 72 intelectuais pensando sobre essa dimensão dessa produção livresca que poderá ser desenvolvida aqui no Estado, no campo evangélico, é extraordinário. Ela traz um fortalecimento. A gente imagina que uma academia possa agregar um conjunto de intelectuais evangélicos. Mas, na verdade, isso está trazendo laços muito mais amplos do que essa questão da intelectualidade”, frisa.
“Nós percebemos que através do convívio dos acadêmicos, temos uma inter-relação entre as igrejas muito mais saudável. Eu acredito Gabriel que a Academia Evangélica de Letras do Pará é um presente de Deus. E é uma resposta de Deus para nossa época, não só para o povo evangélico, mas como todo o povo do Estado do Pará”, acrescenta o presidente da entidade.
Com Informações: O Liberal