Por: Luciana Araújo
Publicado em 28/11/2025 09h42
Ivanilde Gomes de Morais, investigada pelo assassinato do policial militar Marlyson Cleber de Lima Maranhão, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva pela juíza Alessandra Rocha da Silva Souza nesta quinta-feira (27). A decisão foi tomada após análise dos documentos apresentados pela Polícia Civil e dos depoimentos reunidos no auto de prisão.
Ivanilde deve passar ainda pela audiência de custódia, marcada por Alessandra para esta sexta-feira (28), às 12h30, por videoconferência. A magistrada informou que não realizou a audiência no prazo de 24 horas devido à condução de uma sessão plenária do Tribunal do Júri na quinta-feira.
O CASO
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Ivanilde foi detida após ser apontada como autora do homicídio, cometido com uma faca, na residência onde morava com Marlyson. Testemunhas relataram que ela chegou ao local por volta de 22h45 de terça-feira (25), bateu o carro no portão e entrou na casa alterada. Minutos depois uma testemunha ouviu pedidos de socorro e, ao sair, viu a vítima deixando a residência com uma faca cravada no pescoço enquanto Ivanilde segurava sua cabeça. A vítima desmaiou e morreu no local.
No processo, a juíza destacou que o flagrante foi regular, sem vícios, e que existem provas da materialidade e indícios suficientes de autoria. Para o Judiciário, a gravidade do crime, as circunstâncias do ocorrido e o risco à ordem pública justificam a manutenção da prisão. Por isso, a magistrada decidiu acatar a representação da Polícia Civil e decretar a prisão preventiva.
O processo segue em andamento, e o inquérito policial deve ser encaminhado à Justiça no prazo de dez dias. Ministério Público e Defensoria Pública foram comunicados da decisão. (Com informações do TJPA)







