A Amazon culpa as plataformas de redes sociais pelas falhas na remoção de críticas ou avaliações falsas da sua página, argumentando que existe o negócio de compra e venda de avaliações a determinados produtos e que a tecnológica não consegue mediar este tipo de publicações.
A empresa indicou, citada pelo Guardian, que removeu mais de 200 milhões de avaliações potencialmente falsas ainda antes de serem vistas pelos consumidores, em 2020. Ainda assim, a multinacional continua recebendo críticas pelo enorme volume de críticas enganadoras (avaliações positivas que são pagas).
Sublinhe-se que, este ano, uma investigação concluiu que há empresas que exibem o símbolo 'Amazon's Choice' nos seus produtos – uma espécie de selo de qualidade atribuído pelo algoritmo que coloca os produtos no topo das pesquisas – cerca de duas semanas depois de colocarem à venda na plataforma através de "exércitos" de avaliadores.
A Amazon acredita que a responsabilidade é, em última instância, das plataformas de redes sociais, que acusam de ser muito lentas a agir quando avisadas de que avaliadores falsos estão a ser solicitados nas páginas.
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