(UOL/FOLHAPRESS) – O técnico da seleção brasileira, Carlo Ancelotti, explicou o motivo para ter dado a ordem para que Lucas Paquetá cobrasse o segundo pênalti contra a Tunísia, preterindo Estêvão, que tinha acertado o primeiro.
“Paquetá é o cobrador de pênaltis. Quando chegou o segundo pênalti, eu mudei porque pensei em tirar um pouco de pressão do Estêvão e o Paquetá geralmente cobra muito bem”, explicou o italiano, na entrevista coletiva pós-jogo em Lille.
LISTA QUASE PRONTA
“Faltam alguns, mas a lista está bastante completa. No dia desta terça-feira (18), faltam dois amistosos, mas faltam seis meses de jogo, tudo pode acontecer, há um calendário muito exigente, o risco é muito alto. Eu acho que a equipe e o ambiente estão no caminho correto para chegar ao máximo nível na Copa do Mundo. Eu tenho muita confiança nesta equipe, nesses jogadores, sobretudo neste ambiente. É um bom ambiente, porque os jogadores são profissionais, são patrióticos, porque eles têm muito carinho pela camiseta. Aspectos muito, muito importantes”.
E AGORA, COMO SERÁ O TRABALHO?
“Até agora temos o sorteio do Mundial, vamos estar no sorteio porque acho que é importante conhecer onde vamos jogar. Isso é muito importante. Vamos ver o campo de treinamento nos Estados Unidos. Depois tem Natal e depois começar a observar. Até março, temos só que observar. A verdade é que o Brasileiro termina. Depois tem a Copa do Brasil, na qual estamos interessados. E depois, no próximo ano, vamos focar na Copa do Mundo”.
DIFICULDADE OFENSIVA
“Falamos que a Tunísia teria diferentes características. Defendeu com bloco muito baixo. Para nós, é muito mais complicado abrir. Creio que o jogo começou mal. Tomamos gol, depois a equipe reagiu e poderia ter ganhado o jogo. Na segunda parte, tendo em conta as dificuldades de poucos espaços, fez o jogo que tinha que fazer”.
O QUE MAIS ANCELOTTI DISSE
PREFERE QUEM ATUA NA EUROPA A QUEM ATUA NO BRASIL?
“Não vejo se o jogador atua na Europa ou no Brasil. Se o jogador é bom para a equipe, se é um jogador que ajuda… A equipe está melhor do que antes desses dois jogos. Temos aprendido muitas coisas neste sentido e tivemos uma boa lição para quando enfrentarmos esse tipo de equipe com bloco baixo. Vamos ter que atuar como no segundo tempo, quando tivemos oportunidade de ganhar o jogo”.
AVALIAÇÃO DA DATA FIFA
“Foram duas semanas muito boas contra equipes de características diferentes. Uma mais aberta e a outra com marcação mais acirrada e bloco baixo. Tivemos mais oportunidades no primeiro jogo do que no segundo”.
Uso de mais zagueiros
“A entrada de Danilo manteve a linha de quatro quando a equipe não tinha a bola e com a bola era uma saída de três, além de Casemiro, botando cinco jogadores na frente: Estêvão, Bruno, Vitor, Rodrygo, Vinícius e Caio. Acho que aconteceu bem, jogamos com três zagueiros também contra Senegal e isso muda muito. Jogar com dois zagueiros podemos colocar um lateral, como Danilo, ou um volante, como Casemiro e Fabinho. Mudamos a estratégia e as coisas saíram melhor no segundo tempo”.
QUEDA DE RENDIMENTO ENTRE JOGOS
“É uma coisa que estamos avaliando. Acho que o último jogo antes dos jogadores voltarem para os clubes é difícil de preparar. O segundo jogo que realmente importante era o jogo com o Paraguai, em junho. Depois, tivemos lesões e baixamos o nível de intensidade”.
Fonte: Notícias ao Minuto







