O canteiro central da avenida Pedro Álvares Cabral, uma das principais vias de Belém, se tornou o lar improvisado de dezenas de pessoas em situação de rua. As barracas precárias montadas no local chamam atenção pelo contraste com os modernos edifícios da região, fruto uma crise social crescente na capital paraense.
Insegurança e reclamações dos moradores
Residentes do bairro do Telégrafo, próximo ao local, relatam sentimentos de insegurança, especialmente pelo fato de que muitos dos ocupantes do canteiro central são usuários de drogas. A sujeira acumulada no local também tem sido motivo de queixas.
“A gente não consegue mais transitar com tranquilidade. Eles ficam por ali, usam drogas à vista de todos, e ninguém faz nada. É um descaso completo”, desabafou uma moradora que preferiu não se identificar.
O problema tem se intensificado ao longo de 2024, segundo relatos de quem vive na área. Apesar da gravidade, nenhuma ação efetiva foi anunciada até o momento pela prefeitura ou pelo governo estadual.
Contraste com a modernidade
A situação ganha destaque pelo contraste com os edifícios luxuosos localizados a poucos quilômetros do ponto de concentração. A avenida, que liga bairros importantes de Belém, está dividida entre a modernidade de construções de alto padrão e a vulnerabilidade social exposta no canteiro central.
Falta de medidas concretas
Até o momento, nenhuma posição oficial foi divulgada pelas autoridades municipais ou estaduais sobre a ocupação. Moradores cobram ações para reverter o cenário, como políticas de assistência social, segurança e limpeza urbana, além de iniciativas para atender às necessidades das pessoas em situação de rua.
Com Informações: Para Web News