Belém vira centro logístico da Margem Equatorial e atrai gigantes do setor de petróleo

Belém vira centro logístico da Margem Equatorial e atrai gigantes do setor de petróleo

Belém se prepara para um salto estratégico no setor de petróleo. No quinto ciclo da oferta permanente de concessão da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que ocorrerá no próximo dia 17, 65 blocos exploratórios da Margem Equatorial serão ofertados, dos quais 47 estão localizados nas costas do Amapá e Pará.

Com a operação liderada pela Petrobras e o interesse de até 15 petrolíferas que atuam atualmente na Guiana e no Suriname, Belém se consolida como o principal polo logístico da Margem Equatorial. Todos os equipamentos, profissionais e insumos destinados ao suporte off-shore na costa do Amapá terão como ponto de partida a capital paraense.

A plataforma da Petrobras já deixou o Rio de Janeiro e segue rumo ao Oiapoque, com previsão de chegada entre os dias 10 e 12 de julho. A partir do dia 14, está programado o simulado de emergência autorizado pelo Ibama, etapa que reúne cerca de 500 profissionais e marca o último passo antes da concessão da licença definitiva, prevista para agosto.

Belém na rota do petróleo

A logística da operação depende integralmente de Belém. A cidade já abriga cinco das 13 embarcações do tipo supply — rebocadores altamente tecnológicos usados no apoio às plataformas marítimas. Além disso, grandes fornecedores de equipamentos e serviços especializados começaram a se instalar na capital, atraídos pela movimentação econômica que o setor promete gerar.

A Ambipar, referência internacional em gestão ambiental e já presente em Belém, será responsável pela coleta e transporte dos resíduos gerados durante a operação petrolífera. A atuação da empresa garante que todo o processo seja conduzido com responsabilidade ambiental, seguindo as exigências legais e os protocolos do Ibama.

Próximos passos

Após o início da operação no Oiapoque, a Petrobras prevê, seis meses depois, o início dos trabalhos de pesquisa na costa de Salinópolis, área pertencente à bacia Pará-Maranhão. A exploração efetiva do petróleo deverá começar em até quatro anos, após a obtenção das licenças ambientais.

Enquanto isso, Belém continuará desempenhando papel fundamental como hub logístico, com destaque para sua estrutura portuária, localização estratégica e capacidade de receber investimentos em infraestrutura e serviços de apoio à exploração petrolífera.

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Com Informações: Para Web News

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