Um levantamento realizado pelo site Out Sports revelou que o Brasil é o país com o maior número de atletas LGBTQIAP+ nas Olimpíadas de Paris. De acordo com os dados do portal, o Brasil também lidera em número de atletas masculinos assumidamente gays ou bissexuais nos Jogos Olímpicos.
Entre os atletas brasileiros, destacam-se Arthur Nory, Rayan Dutra e Nick Albiero, que, conforme o levantamento do Out Sports, assumem publicamente sua orientação sexual como gay ou bissexual. Vale notar que a pesquisa considera apenas aqueles que se assumiram publicamente, sem incluir possíveis atletas que optaram por não tornar sua orientação pública em suas redes sociais.
Arthur Nory, ginasta do Pinheiros, participa de sua terceira Olimpíada. Rayan Dutra, da ginástica de trampolim, e Nick Albiero estão estreando nos Jogos. Ambos são atletas do Minas Tênis Clube.
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Nick Albiero, que se assumiu gay ainda nos Estados Unidos, é filho do renomado treinador brasileiro Arthur Albiero, que teve grande sucesso na natação dos EUA. Nick chegou a defender a seleção norte-americana antes de se transferir para o Minas Tênis Clube no ano passado e solicitar a mudança de nacionalidade esportiva.
O Brasil também conta com outros atletas de elite assumidamente gays ou bissexuais que não estão competindo em Paris. Douglas Souza, destaque em Tóquio e medalhista no Rio, optou por não integrar a lista de convocados de Bernardinho para o vôlei. Além disso, o treinador deixou o líbero Maique fora da lista final.
No total, o Out Sports identificou 18 homens da comunidade LGBTQIAP+ entre os atletas que competirão nas Olimpíadas, um número semelhante ao de Tóquio-2020, quando o site realizou um levantamento similar sem separar por gênero.
De forma geral, pela primeira vez há uma redução no número de pessoas assumidamente LGBTQIAP+ competindo nas Olimpíadas. Em Tóquio, eram 186, enquanto agora, de acordo com o levantamento do site, são 155. O portal não segue critérios científicos.
Ainda de acordo com os dados do Out Sports, dos 24 atletas LGBTQIAP+ nas Olimpíadas, 21 são mulheres. Entre as atletas estão as medalhistas olímpicas Rafaela Silva, Ana Marcela Cunha e Beatriz Ferreira, que compete acompanhada de sua noiva, a velocista Ana Carolina Azevedo.
Em Tóquio, o Brasil tinha 18 atletas assumidamente LGBTQIAP+, de acordo com o Out Sports. Na época, atletas como Gabi e Rosamaria, do vôlei, não estavam listadas, mas agora fazem parte do levantamento.
Com Informações de O LIberal