Belém alcançou, neste mês de maio de 2025, um marco importante no ambiente de negócios. Segundo dados da Junta Comercial do Estado do Pará (Jucepa), o tempo médio para abertura de empresas na capital caiu para apenas 10 minutos — uma redução de mais de 300% no tempo de viabilidade em comparação com o ano anterior.
O resultado, que se aplica a empresas classificadas como de baixo risco — aquelas que não precisam de licenças ou vistorias prévias — representa um avanço relevante no processo de desburocratização, facilitando a entrada de novos empreendedores no mercado. Entre os tipos de negócios beneficiados estão salões de beleza, escritórios administrativos, lojas de roupas, ateliês, prestadores de serviços, consultorias, entre outros.
Em junho de 2024, o tempo médio para abrir uma empresa em Belém era de 3 dias e 18 horas. Desde então, a redução foi contínua: em julho, o prazo caiu para 48 horas; em abril de 2025, chegou a 23 horas; e agora, em maio, atinge o nível mais rápido já registrado.
Para especialistas em economia, esse tipo de eficiência é fundamental para estimular a liberdade econômica. Quando o Estado reduz entraves burocráticos, permite que mais pessoas formalizem seus negócios, criem empregos e movimentem a economia local. A diminuição de custos e prazos também favorece a competitividade, sobretudo entre pequenos empreendedores.
O presidente da Jucepa, Filipe Meireles, atribuiu a conquista à integração entre órgãos públicos e ao trabalho de digitalização de processos. “A gente está falando de agilidade de verdade, tirando a burocracia do caminho e dando espaço para quem quer crescer”, afirmou em nota oficial.
Meireles também preside o Comitê Estadual de Redesimples e afirmou que há esforço contínuo para ampliar a lista de atividades consideradas de baixo risco, o que pode beneficiar um número ainda maior de empreendedores. Segundo ele, a cooperação entre a Prefeitura de Belém, o Governo do Estado e as secretarias envolvidas foi determinante para alcançar esse resultado.
Apesar do avanço, o desafio agora é manter o padrão de eficiência e garantir que empreendedores de outros setores — inclusive os de médio e alto risco — também sejam beneficiados com menos burocracia e mais agilidade nos trâmites públicos. O modelo atual, se expandido com responsabilidade, pode ser uma alavanca de desenvolvimento econômico para Belém e para o Pará como um todo.
Com Informações: Para Web News