A fase do Paysandu na Série B do Campeonato Brasileiro é alarmante: lanterna da competição, sem vitórias após nove rodadas, e com um time que claramente não corresponde às exigências do campeonato. No centro das críticas está o presidente Roger Aguilera, que montou um elenco considerado fraco por torcedores e comentaristas, mas até agora não apareceu para prestar esclarecimentos ou assumir qualquer responsabilidade pela crise.
O silêncio de Aguilera contrasta com o barulho das arquibancadas e das redes sociais. Um vídeo do presidente em uma barbearia, fazendo visagismo capilar, viralizou nos últimos dias e virou símbolo da irritação da torcida. Em tom irônico, internautas questionam se o dirigente está mais preocupado com o corte de cabelo do que com o desempenho do clube que preside.
“Enquanto o Papão afunda na tabela, ele cuida do topete”, escreveu um torcedor em um grupo no Facebook. “O time perdeu mais uma e o presidente fazendo consultoria estética. É piada pronta”, comentou outro. A ausência de posicionamento público após a derrota por 3 a 1 para o Novorizontino, neste domingo (25), apenas ampliou a indignação.
Além do fraco desempenho em campo – com apenas 4 pontos em 9 jogos – o Paysandu sofre com a falta de identidade do elenco. As contratações feitas por Aguilera e pelo antigo executivo Felipe Albuquerque foram criticadas desde o início do ano, mas nenhuma mudança de rumo foi sinalizada até o momento.
Nos bastidores, a cobrança por mudanças cresce, e parte da torcida já pede a renúncia de Aguilera. A impressão é de que, enquanto o Paysandu afunda na lanterna, seu presidente continua em silêncio – e com o penteado em dia.
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Com Informações: Pará Web News