A presença crescente de usuários de drogas nas praças Dom Pedro II e do Relógio, no centro histórico de Belém, tem gerado uma crise de segurança pública que afeta diretamente moradores, turistas e instituições tradicionais da cidade. Um dos principais alvos é o Colégio Estadual Paes de Carvalho (CEPC), que precisou suspender parte de suas atividades após sucessivos furtos e depredações.
De acordo com a diretora da escola, professora Aline, criminosos invadiram o prédio em diversas ocasiões e levaram toda a fiação elétrica, deixando salas de aula sem ventilação e iluminação. Pelo menos dez turmas estão sem aulas por falta de condições estruturais. Além dos furtos, professores, alunos e servidores relatam ameaças constantes dentro e nos arredores da instituição.
As ações criminosas também atingiram a Academia Paraense de Letras (APL), localizada ao lado do colégio. O presidente da APL, Ivanildo Alves, registrou boletim de ocorrência e chegou a permanecer de plantão na sede da entidade para evitar novas invasões, que teriam sido anunciadas para o fim de semana passado.
Ambas as instituições reforçaram a segurança com cercas e concertinas, transformando espaços culturais e educacionais em verdadeiras fortalezas. Apesar das denúncias e registros formais, a sensação de impunidade permanece. Moradores e representantes das instituições cobram medidas efetivas das forças de segurança.
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Com Informações: Pará News Web