Uma mulher de 31 anos encontrada morta na trilha do Matadeiro, em Florianópolis, era a pós-graduanda Catarina Kasten, estudante do Programa de Estudos Linguísticos e Literários da Universidade Federal de Santa Catarina. Ela saiu de casa para uma aula de natação pela manhã, mas não chegou ao destino e não retornou no horário habitual. O companheiro acionou a Polícia Militar, que iniciou as buscas e acabou localizando o corpo na trilha com apoio de moradores.
Antes da pós-graduação, Catarina havia cursado Engenharia de Produção na UFSC, onde integrou o Centro Acadêmico do curso. Formada em Letras – Inglês em 2022, ela trabalhava como professora. De acordo com a Polícia Militar, há indícios de violência sexual, e a suspeita inicial aponta estrangulamento como causa da morte, embora apenas a perícia oficial vá confirmar. A Polícia Civil investiga o caso.
O suspeito, Giovane Correa Mayer, de 21 anos, foi preso após ser identificado em imagens de câmeras próximas à trilha. Segundo a PM, ele confessou o crime. Moradores relataram que ele costumava circular pelo local. Roupas usadas durante o ataque foram apreendidas na casa dele e encaminhadas à delegacia. Ele aguarda audiência de custódia.
A morte de Catarina mobilizou a comunidade acadêmica. A UFSC divulgou uma nota lamentando o feminicídio e condenando qualquer forma de violência contra mulheres. A instituição destacou a trajetória da estudante e afirmou que o caso não pode ser naturalizado. O Centro de Comunicação e Expressão também se manifestou, reconhecendo a contribuição de Catarina ao PPGI e expressando solidariedade a familiares, amigos e colegas.
Um ato público foi realizado próximo à trilha em homenagem à aluna e para reivindicar mais segurança para mulheres na capital catarinense. Catarina, agora sob os cuidados do pai, deixa um legado reconhecido na universidade pela dedicação e talento.
Fonte: Notícias ao Minuto







