Últimas Notícias
Homem morre após ser esmagado por ônibus de banda de forró em São Félix do Xingu
Celso Amorim chega à Venezuela para acompanhar eleições presidenciais em meio aumento das tensões
Venezuela: EUA monitoram eleições e estão dispostos a trabalhar com vencedor
Homem que enterrava drogas em barril é preso na zona Leste de SP
Jogador e amigos suspeitos de estupro coletivo de adolescente são presos em BH
G20: declaração menciona taxação de fortunas e Haddad prevê pressão
Céline Dion volta aos palcos na abertura das Olimpíadas e emociona público com ‘Hino do amor’
Biden conversa com rei Abdullah da Jordânia sobre esforços para cessar-fogo em Gaza
Polícia Militar recaptura segundo foragido de presídio em Marabá
Banco Interamericano de Desenvolvimento confere avanço de obras em Belém
Nikolas Ferreira é denunciado pela PGR por injúria contra Lula
Energia elétrica volta a ficar mais barata, com cobrança de bandeira verde pela Aneel
Donald Trump diz que fará comício na cidade em que sofreu atentado
Saiba quem é Aya Nakamura, artista francófona que agitou a abertura das Olimpíadas
Justiça proíbe paredões nas praias de Salinópolis e impõe multa de R$ 50 mil por dia
Next
Prev

Farinha está mais cara em Belém, e preço deve continuar subindo nos próximos meses, aponta Dieese

O paraense que gosta de farinha vai ter que pensar em estratégias para economizar nos primeiros meses de 2024. Isso porque o produto apresentou alta novamente em janeiro, seguindo tendência que vem desde 2023. De acordo com uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira (23), pelo Departamento de Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA), em dezembro do ano passado, o consumidor podia encontrar o quilo a R$ 10,39. Agora, o valor chega a R$ 10,46, quase dez centavos mais caro.

Os números estão acima da inflação e representam um aumento mensal de 0,67% e anual de 12,97%, valor calculado quando se compara o aumento em relação ao mesmo mês no ano anterior. Em janeiro de 2023, o quilo da farinha estava custando R$ 9,26, um real a menos do que está sendo encontrado nas principais feiras de Belém atualmente. A farinha ocupa a segunda maior alta anual de preço, ficando atrás apenas do arroz.

VEJA MAIS



Preço do peixe sobe na capital, veja quais estão mais caros
Secretarias se reúnem para elaborar estratégias que ajudem o consumidor


image

Operação Semana Santa em Belém pretende garantir o abastecimento de pescado
Órgãos têm acompanhado o comportamento do preço do pescado desde o início do ano

Impacto nas feiras de Belém


image


Aline come farinha todos os dias, no açaí e em refeições comuns, e notou aumento do valor (Marx Vasconcelos / Especial para O Liberal)

Farinha não pode faltar no prato de Aline Santos. A professora de química diz que consome o produto regularmente e afirma que sentiu a diferença quando fez a comparação. “A gente não sente uma diferença tão grande no dia a dia porque o preço vai aumentando devagar, mas eu já cheguei a comprar o mesmo quilo por R$ 7 ou R$ 8 e, agora, estou comprando por R$ 12”, relata.

A coordenadora comercial Luana Noronha não diminuiu a quantidade que come, mas adotou medidas para não sair no prejuízo. “Parar de comer farinha não dá, né? Somos paraenses. Ainda mais com açaí. Então, eu sempre venho no mesmo lugar, que já conheço os preços e procuro sempre ir nas feiras ver qual barraca está vendendo mais em conta”, explica.


image


Raimundo Lima afirma que o aumento maior foi no preço da farinha lavada de Bragança (Marx Vasconcelos / Especial para O Liberal)

O alta reflete não apenas nos consumidores. Raimundo Lima trabalha na Feira da 25, no bairro do Marco, em Belém, há 34 anos. Ele afirma que o preço foi sentido e não só pelos consumidores. “De janeiro para cá, o aumento foi baixo, com exceção da farinha lavada de Bragança, que aumentou cerca de 30%. Já a comum, o valor não foi tão alto e, por isso, os clientes optam pela comum na hora de comprar”.

Ele afirma, também, que o comerciante tenta evitar repassar o valor da alta para o consumidor, mas com a farinha mais escassa, não há saída. “As vendas não diminuíram tanto, mas, com o aumento, infelizmente, precisamos repassar, se não, o nosso lucro fica prejudicado e para alguns de nós essa é a única renda. Mas enquanto tiver o açaí, que só vai com farinha, nós vamos continuar vendendo”, observa.

Alta nos preços deve continuar nos próximos meses

Segundo o levantamento divulgado pelo Dieese, o aumento foi acumulado ao longo de 2023. A pesquisa também aponta que o consumidor deve estar preparado, pois a tendência é de que a alta continue nos próximos meses. Alguns fatores têm influenciado para a inflação da farinha, como a entressafra, que deve acabar em maio; as variações do clima do inverno amazônico; e os “atravessadores”, intermediários que fazem vendas entre os fornecedores e os comerciantes.

Com Informações de O LIberal

DEIXE SEU COMENTÁRIO

LEIA TAMBÉM