O que era pra ser uma animada celebração junina virou motivo de revolta e chororô entre famílias de alunos de um dos colégios particulares mais tradicionais de Belém. Isso porque a escola resolveu realizar a festa fora de suas dependências, em um dos clubes mais caros da cidade, e ainda decidiu cobrar ingresso de R$70 por cabeça, a partir dos 6 anos — incluindo os próprios alunos que vão se apresentar no evento.
Sim, você leu certo: os alunos que vão dançar ainda precisam pagar para entrar na própria festa! A situação caiu como uma bomba entre os pais, especialmente os que têm mais de um filho na escola. “Só pra ver minhas duas filhas dançando, eu teria que pagar três ingressos. Não dá! Vai ser a primeira vez que não vou assistir nenhuma delas”, contou, indignada, uma mãe que prefere não se identificar.
O ingresso também não dá direito a nada: nem comida, nem bebida, nem lugar pra sentar. Quem quiser mesa tem que desembolsar mais R$280 por quatro lugares. Aí já virou casamento, né?
Pra piorar, a mãe relatou que, por ter uma filha no Fundamental 2 e outra no Ensino Médio, as apresentações das meninas acontecem em horários diferentes — uma à tarde e outra à noite. Resultado? Ela teria que comprar dois ingressos distintos pro mesmo dia e mesmo local. E se a filha do turno da tarde quiser assistir a irmã à noite, tem que pagar também. Uma lógica que deixou muitas famílias furiosas.
E a indignação não para por aí: os alunos do ensino médio ainda precisaram participar de uma vaquinha de R$30 por cabeça para pagar uma coreógrafa contratada pela turma. Detalhe: a profissional teria gritado palavrões com os alunos durante o ensaio, segundo o relato da mãe, causando constrangimento na frente de toda a escola.
Apesar de a escola tem fama de elitista, mas mesmo assim há muitos pais que fazem malabarismo financeiro para manter os filhos lá. “Nem todo mundo ali é rico. E tem bolsistas. E mesmo quem paga a mensalidade está no limite. O que a escola está fazendo é excludente”, disparou a mãe.
Com Informações: Pará Web News