Google desativará ferramenta que mostra dados vazados na 'dark web'

Aparelho dobrável usado por irmã de Kim Jong-un gera suspeitas

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Google desativará sua ferramenta que mostra dados vazados na “dark web”, os rincões da internet inacessíveis por meio de navegadores tradicionais. Criminosos usam informações pessoais para executar operações financeiras em nomes de terceiros e aplicar toda sorte de fraude.

A big tech informou a decisão em um email enviado aos usuários do serviço nesta segunda-feira (15).

A empresa interromperá a varredura, que encontra referências a email, número de telefone, nome e senhas do usuário, em 15 de janeiro. Os dados do “dark web report” estarão disponíveis para consulta até 16 de fevereiro. A plataforma está no seguinte link: (veja aqui!)

Segundo informe divulgado na página de ajuda do Google, o recurso será desativado porque não apresenta alternativas para remover os dados vazados da internet. “Nós continuaremos rastreando e defendendo você de ameaças digitais, incluindo as da dark web, e construindo ferramentas que o ajudem a proteger você e suas informações pessoais”, diz a empresa em nota.

Ainda de acordo com o Google, todos os dados do “dark web report” serão apagados em 16 de fevereiro. Quem quiser pode deletar os dados ainda antes. Caso o faça, perderá acesso à ferramenta imediatamente.

O recurso está disponível desde julho de 2024 e é um serviço gratuito.

No comunicado, o Google recomenda que os usuários usem as outras ferramentas de segurança e privacidade do conglomerado. É possível, por exemplo, consultar todas as informações pessoais que aparecem em uma pesquisa no buscador. Nesse caso, o usuário pode pedir que a página com informações pessoais seja removida das listas do Google.

Outra recomendação é o uso de passkey, um método de acesso a contas sem senha, usando criptografia, biometria e as credenciais do aparelho do usuário.

VEJA COMO CONSULTAR SEUS DADOS VAZADOS NA ‘DARK WEB’

O primeiro passo é acessar a página da ferramenta.

O usuário, então, escolhe quais dados quer monitorar. Nome, data de nascimento, número de telefone e email estão entre as opções, com base nos dados que o usuário já cadastrou durante a criação da conta no Google.

A big tech ainda mostra outros dados encontrados junto das informações vazadas, como senhas e outros dados cadastrais.

O Google, por ora, informa o usuário se encontrar dados em novos vazamentos.

VEJA COMO ENCONTRAR MENÇÕES A VOCÊ NA INTERNET ABERTA

O usuário também pode buscar seus dados pessoais mencionados em páginas da internet aberta.

Para isso, é necessário acessar a ferramenta “resultados sobre você” e preencher um formulário com informações de contato, como nome, telefone e endereço de email.

O Google, então, inicia o monitoramento. Se a big tech encontrar alguma referência, é possível pedir que a página seja desindexada do Google na própria plataforma. Cabe ao conglomerado avaliar se o pedido é válido.

Imagem divulgada pela imprensa estatal mostra Kim Yo-jong segurando um aparelho que se assemelha a um modelo dobrável chinês, reacendendo questionamentos sobre o acesso da elite norte-coreana a tecnologias avançadas apesar das sanções internacionais.

Notícias ao Minuto | 12:10 – 15/12/2025

Notícias ao Minuto

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