Ministro defende o equilíbrio fiscal e destaca a Reforma do Imposto de Renda para quem ganha até R$5 mil, como anunciado pelo governo no ano passad
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, realizaram uma reunião nesta quarta-feira (5) para discutir as prioridades econômicas do governo para 2025 dentre os projetos legislativos. Haddad destacou a relevância do trabalho da Câmara nos últimos dois anos, sob a liderança do deputado Arthur Lira (PP-AL), que resultou na aprovação de 32 projetos e na adoção de uma agenda que inclui 25 iniciativas, das quais 15 ainda dependem da aprovação legislativa. Das 25 propostas, oito já estão em tramitação e sete serão encaminhadas nas próximas semanas.
Segundo o ministro, alguns projetos visam melhorar o ambiente de negócios, o que contribui para atrair investimentos e impulsionar a economia. “mesmo a reforma tributária, com sua importância, tem efeitos no PIB diluídos no tempo. nosso objetivo é construir uma economia robusta, passo a passo”, afirmou Haddad.
No que diz respeito à isenção do imposto de renda (IR), o ministro informou que já foi encontrada uma solução para compensar a perda de arrecadação, e que o projeto ainda está sendo finalizado, com a expectativa de ser apresentado ao Presidente Lula nas próximas semanas. Haddad reforçou que essa Reforma será tramitada com a devida cautela e transparência.
Além de discutir a fase de implementação de alguns projetos, a reunião abordou a importância de políticas fiscais estáveis, a regulamentação da reforma tributária e a ampliação da isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil. A previsão é que a Reforma do Imposto de Renda seja enviada ao congresso em 2025, com implementação planejada para 2026.
A lista de prioridades inclui a regulamentação da Reforma Tributária sobre o consumo, a isenção de ir para quem ganha até R$ 5 mil e uma tributação mais progressiva para os mais ricos, a limitação de supersalários no serviço público, e a reforma da previdência dos militares. Outras iniciativas incluem o fortalecimento da proteção a investidores e a reforma da lei de falências.
Essas propostas fazem parte de uma agenda ampla que abrange desde a Reforma Tributária até a modernização do marco legal das Big Techs, visando promover um ambiente mais competitivo e menos discriminatório. o ministro encorajou o diálogo contínuo com o legislativo, visando conquistas significativas para o país nos próximos anos.
Com Informações: Jovem Pan
