Ibovespa fecha aos 125,1 mil pontos com foco em Trump e Copom

Ibovespa fecha aos 125,1 mil pontos com foco em Trump e Copom

Ata do Comitê corrigiu o tom que havia sido observado no comunicado da reunião da semana passada sobre a Selic, enquanto o entendimento temporário entre EUA, México e Canadá se estende à China

Daniel Teixeira/Estadão ConteúdoIbovespa fechou em baixa de 0,65%, aos 125.147,42 pontos, entre mínima de 124.694,19 e máxima de 125.964,36 pontos na sessão

O Ibovespa não acompanhou a relativa melhora da percepção de risco global, que colocou o dólar a R$ 5,75 na mínima desta terça-feira (4) em dia no qual a ata do Copom corrigiu o tom um tanto ameno que havia sido observado no comunicado da reunião da semana passada sobre a Selic. No cenário externo, após o entendimento temporário entre Estados Unidos, México e Canadá, a percepção é de que a trégua dos americanos se estenda também à China, apesar de a conversa entre Xi Jinping e o presidente dos EUA, prevista para hoje, ter sido adiada. Em outro desdobramento positivo, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, reiterou a importância da relação econômica bilateral com a União Europeia, em ligação com a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, conforme comunicado divulgado nesta tarde pela Casa Branca.

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Bessent e Lagarde tiveram uma reunião “introdutória” para discutir prioridades econômicas compartilhadas e áreas políticas de interesse mútuo, além de cooperação entre os Estados Unidos e a União Europeia. Ainda assim, o Ibovespa fechou em baixa de 0,65%, aos 125.147,42 pontos, entre mínima de 124.694,19 e máxima de 125.964,36 pontos na sessão, correspondente ao nível de abertura. O giro desta terça-feira ficou em R$ 19,8 bilhões. No agregado das duas primeiras sessões de fevereiro, o Ibovespa acumula perda de 0,78%, após avanço de 4,86% ao longo de janeiro, mês em que a B3 atraiu R$ 6,8 bilhões em recursos estrangeiros, em ingressos líquidos. Em Nova York, os principais índices de ações registraram ganhos entre 0,30% (Dow Jones) e 1,35% (Nasdaq) nesta terça-feira. Aqui, o dólar à vista encerrou o dia em baixa de 0,75%, a R$ 5,7724.

Contrabalançado o efeito negativo da ata, os dados desta terça-feira sobre o giro de mão de obra nos Estados Unidos vieram abaixo do esperado, no momento em que se teme que a política protecionista de Trump terá efeito sobre o nível de juros por lá. Na B3, entre as ações de maior peso e liquidez, apenas alguns nomes do setor bancário se decolaram de perdas nesta terça-feira, como BB (ON +0,58) e Itaú (PN +0,36%). No dia seguinte ao relatório de produção do quarto trimestre de 2024, as ações da Petrobras fecharam em baixa (ON -1,26%, PN -0,99%). Vale ON, por sua vez, recuou 0,35%. Na ponta perdedora do Ibovespa, Automob (-6,25%), Suzano (-4,05%) e Azul (-3,92%). No lado oposto, Braskem (+3,89%), Natura (+2,83%) e Sabesp (+1,46%).

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Matheus Lopes

Com Informações: Jovem Pan

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