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Indígenas denunciam incêndios na Terra Indígena Alto Rio Guamá, no Pará

A Terra Indígena (TI) Alto Rio Guamá, que fica dentro dos municípios Nova Esperança do Piriá, Paragominas e Santa Luzia do Pará, na Amazônia Legal, sofre há quatro meses com incêndios. A TI conta com 280 mil hectares e, em várias partes dela, tem registros de fogo, inclusive nos três municípios paraenses que ela faz parte. Joelma da Silva Tembé, de 55 anos, presidente da Associação das Mulheres Indígenas do Gurupi (AMIG), pede ajuda das autoridades no combate ao fogo, além de uma investigação rigorosa. 

“Nós já estamos cansados, porque o fogo só se alastra e a nossa resistência vai se acabando com a inalação de fumaça. De alguma forma estamos sendo feridos. (…) Estamos esperando uma equipe de brigada que deve estar chegando na quarta (6/11), mas ainda não conseguimos conter (as chamas). Há vários focos de fogo. É muito crítica a situação que estamos vivenciando”, disse ela. 

O cacique da Aldeia Tekohaw, Kaparai, afirma que as queimadas só se multiplicam. “É perto ou longe da aldeia (expansão do fogo). O que mais nos deixa preocupados é o fogo que está sendo no meio da mata, em Paragominas”, disse ele. 

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Apesar da atuação da Brigada de Guardiões Indígenas contra os incêndios, Joelma reitera que “sem maquinário adequado e sem suporte técnico” os esforços são insuficientes, por conta da dimensão das chamas. “As condições atuais estão exaurindo nossos brigadistas, enquanto o fogo avança e ameaça ainda mais a vida e o futuro das nossas aldeias”, pontua. 

Preservação da vida 

Em um ofício repassado à imprensa onde pede ajuda para conter os focos de incêndios, Joelma detalha que a Terra Indígena Alto Rio Guamá abriga a última grande área de floresta primária do nordeste do Pará e é lar de diversas comunidades indígenas que dependem dessa floresta para sua subsistência e para a preservação de sua cultura e modo de vida.

“Nos últimos meses, nossa terra tem sido alvo de incêndios criminosos de grande escala, que avançam incontrolavelmente e já consumiram áreas de roça e caça fundamentais para a segurança alimentar das famílias que aqui vivem”, diz um trecho do documento assinado pela presidente da AMIG. 

Para a Redação Integrada de O Liberal, o Ministério Público Federal (MPF) informou que recebeu as informações dos incêndios e que está avaliando quais providências deve tomar.

A reportagem também procurou a Fundação Nacional dos Povos Indígenas, o Corpo de Bombeiros Militar do Pará e a Polícia Civil sobre as providências tomadas no caso. O Grupo Liberal aguarda retorno. 

Fonte: O Liberal

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