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Israel condena ruptura diplomática da Colômbia: ‘Petro apoia os monstros mais desprezíveis da humanidade’

Chanceler israelense, Israel Katz, disse que decisão colombiana ‘recompensa os assassinos e estupradores do Hamas’

Tobias Schwarz/AFP
Ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz,

Horas após o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, informar que seu país vai romper relações diplomáticas com Israel a partir desta quinta o chanceler israelense, Israel Katz, reagiu a acusando o colombiano de “recompensar os assassinos do Hamas” ao anunciar a ruptura das relaciones diplomáticas com Israel pela ofensiva militar em Gaza. “O presidente colombiano havia prometido recompensar os assassinos e estupradores do Hamas e hoje cumpriu”, afirmou em sua conta no X (antigo Twitter), acrescentando que “a história recordará que Gustavo Petro decidiu apoiar os monstros mais desprezíveis que a humanidade já conheceu”. Nesta quarta, Petro chamou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de “genocida”, e se apoiou nesta crítica para romper os laços com Israel. “Amanhã serão rompidas as relações diplomáticas com o Estado de Israel […] por ter um premiê genocida”, disse o mandatário esquerdista, defensor da causa palestina, em um discurso para seus seguidores em Bogotá. Petro tem criticado repetidamente a resposta do Exército israelense na Faixa de Gaza após os ataques do grupo islamista palestino Hamas em outubro de 2023 em território israelense.

“Os tempos de genocídio, de extermínio de um povo inteiro diante de nós não podem chegar”, acrescentou o presidente na Praça de Bolívar, no centro da capital, onde recebeu milhares de seus apoiadores. “Se a Palestina morrer, a humanidade morre”, disse ele em meio a gritos de apoio. O conflito entre Israel e Hamas eclodiu no dia 7 de outubro, quando comandos do grupo islâmico mataram 1.170 pessoas, a maioria civis, e sequestraram cerca de 250 no sul de Israel. As autoridades israelenses estimam que 129 pessoas permanecem em cativeiro em Gaza, das quais 34 teriam morrido. A resposta militar de Israel ao ataque deixou mais de 34.000 pessoas, a maioria civis, de acordo com o Ministério da Saúde do território governado pelo Hamas.

A Bolívia, também governada pela esquerda, e Belize romperam relações com Israel anteriormente. Embora Israel seja um dos maiores fornecedores das Forças Armadas colombianas, Petro decidiu, em fevereiro, suspender a compra de suas armas. As aeronaves de fabricação israelense, em particular, desempenharam um papel fundamental na guerra do Estado colombiano contra várias guerrilhas e cartéis de drogas. O ministro da Defesa, Iván Velásquez, disse esta semana que o governo já está procurando alternativas para abastecer as forças de segurança. Petro frequentemente troca farpas com o embaixador Dagan nas redes sociais, no que se tornou uma troca repetitiva de críticas. O governo colombiano garante que apoia toda decisão que leve a um cessar-fogo entre as partes do conflito. Na quarta-feira, o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, em visita a Tel Aviv, disse que os Estados Unidos estão determinados a obter uma trégua entre Israel e o Hamas agora.

*Com informações da AFP

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Jovem Pan

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