A juíza distrital dos EUA Ann Donnelly determinou que a Huawei Technologies, uma das principais empresas de equipamentos de telecomunicações da China, deve enfrentar acusações criminais em um caso abrangente que alega roubo de tecnologia, envolvimento em extorsão, fraude bancária e outros crimes.
Donnelly rejeitou o pedido da Huawei para arquivar as acusações da promotoria federal que reunia 16 pontos contra a empresa, afirmando em uma decisão de 52 páginas que seus argumentos eram prematuros.
Os EUA acusam a Huawei e algumas de suas subsidiárias de conspirar para roubar segredos comerciais americanos, instalar equipamentos de vigilância que permitiram ao Irã espionar as manifestações antigovernamentais iranianas de 2009 e de fazer negócios na Coreia do Norte, apesar das sanções dos EUA.
Funcionários chineses acusaram o governo dos EUA de “bullying econômico” e de usar indevidamente a segurança nacional como pretexto para “oprimir empresas chinesas”. Em sua moção para arquivar o caso criminal amplo, entre outros argumentos, os advogados da Huawei alegaram que as acusações dos EUA eram vagas demais, sem envolver fraude bancária e comunicações domésticas.
Maior fabricante de equipamentos de rede, a Huawei lutou para manter sua participação de mercado sob sanções que bloquearam seu acesso à maioria dos chips processadores dos EUA e outras tecnologias. As limitações levaram a empresa a intensificar seu próprio desenvolvimento de chips de computador e outras tecnologias avançadas.
Os modelos que estão sendo lançados no País são o Mate X6, com tela dobrável em duas partes, a R$ 22.999. A grande novidade é o Mate XT Ultimate Design, primeiro do mundo com tela que se dobra em três partes
Estadao Conteudo | 11:48 – 19/06/2025
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