Mais de 66 mil toneladas de lixo foram retiradas do Rio Pinheiros, no último ano, em São Paulo. Os números são impressionantes, mas não fazem frente ao problema que se agravou com os períodos de estiagem recentes.
Um painel digital, chamado Lixômetro, está monitorando a quantidade de lixo retirado do Rio Pinheiros, um dos principais afluentes do Rio Tietê, em São Paulo.
Desde setembro de 2023, o Lixômetro tem registrado um volume expressivo de resíduos coletados. O painel está instalado às margens do Rio Pinheiros, próximo à Casa Conectada, no Parque Bruno Covas.
A coleta do lixo é realizada por um barco que percorre os 25 quilômetros do rio, removendo diversos tipos de detritos, desde garrafas PET e isopor até objetos maiores como sofás e colchões.
A ação faz parte do Programa IntegraTietê, uma iniciativa do governo paulista para recuperar o Rio Pinheiros e seus afluentes, combatendo a poluição causada pelo descarte irregular de lixo.
Mais de R$ 119 milhões investidos em limpeza
Segundo dados da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo (Semil), já foram gastos mais de R$ 119 milhões para a remoção de mais de 66 mil toneladas de resíduos flutuantes.
A poluição do Rio Pinheiros é resultado da ação humana, com o descarte irregular de lixo nas ruas e a falta de saneamento básico em algumas regiões. As chuvas arrastam esses resíduos para o rio, contaminando a água e prejudicando o meio ambiente.
A poluição do Rio Pinheiros afeta a qualidade da água, a biodiversidade e a saúde da população. Além disso, causa mau cheiro e prejudica a paisagem urbana.
São Paulo registra acúmulos de algas no Rio Pinheiros
Governo de São Paulo iniciou, no fim de setembro, uma operação de bombeamento para aumentar a circulação no Rio Pinheiros. No mês passado, foram registrados dois eventos de esverdeamento nas águas, por acúmulo de algas.
Um vídeo registrado por uma pessoa que trabalha na Rua Hungria, paralela ao Rio Pinheiros, registou em um vídeo como estava a situação no dia 29 de setembro. Veja o vídeo.
Fonte: CNN Brasil