Lula diz que Galípolo ‘não pode dar cavalo de pau’ após Copom aumentar os juros

Lula diz que Galípolo ‘não pode dar cavalo de pau’ após Copom aumentar os juros

De acordo com o chefe de Estado, alta na Selic estava ‘praticamente demarcada’ por Roberto Campos Neto, e novo presidente do Banco Central ‘fez o que deveria fazer’

“Galípolo fez aquilo que ele entendeu que deveria fazer”, declarou o presidente em coletiva

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou nesta quinta-feira (30) sobre a recente elevação da taxa Selic, que passou de 12,25% para 13,25% ao ano. Ele destacou que a decisão de aumentar os juros já havia sido prevista pela administração anterior. Lula também manifestou sua confiança no novo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, que assumiu o cargo em janeiro, e acredita que ele poderá contribuir para a redução das taxas no futuro.

“Já estava praticamente demarcada a necessidade da subida de juros pelo outro presidente, e Galípolo fez aquilo que ele entendeu que deveria fazer”, declarou o presidente em coletiva de imprensa no Palácio do Planalto.

Segundo Lula, os avanços econômicos dependerão da política monetária. “Eu tenho 100% de confiança no trabalho do presidente do BC e tenho certeza de que ele vai criar as condições de entregar ao povo brasileiro uma taxa de juros menor no tempo que política permitir que ele faça”, expressou.

O Comitê de Política Monetária (Copom) indicou que a alta na Selic pode continuar, com uma nova elevação prevista para a próxima reunião em março. Essa decisão é uma resposta ao cenário inflacionário desafiador que o país enfrenta. O ciclo de aumento das taxas de juros teve início em setembro do ano passado, quando a Selic estava em 10,5% ao ano.

Lula não esperava que Galípolo realizasse um “milagre” em sua nova função, mas expressou otimismo em relação ao trabalho do novo presidente do Banco Central. O presidente também fez críticas à gestão anterior, liderada por Roberto Campos Neto, e à sua relação com o ex-presidente Jair Bolsonaro, sugerindo que isso influenciou as decisões econômicas.

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A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, também se manifestou sobre o aumento da Selic, considerando-o prejudicial para a economia brasileira. “Vai tornar mais cara a conta da dívida pública, sufocar as famílias endividadas, restringir o acesso ao crédito e o crescimento da atividade econômica”, escreveu nas redes sociais.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Victor Oliveira 

Com Informações: Jovem Pan

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