Na próxima terça-feira, 26, Emmanuel Macron desembarcará em Belém, onde será recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. É a primeira vez em 10 anos que um presidente da França faz uma visita oficial ao Brasil, desde quando François Hollande visitou o país em 2013, na gestão de Dilma Rousseff.
Nos três dias de viagem, França e Brasil esperam um impulso das parcerias bilaterais, com a expectativa de assinatura de pelo menos 10 contratos em áreas como energia, tecnologia e segurança.
Apesar de Lula e Macron terem afinidades políticas, divergências importantes mancharam a reaproximação de ambos os países desde a reeleição de Lula em 2022. Os quatro anos de mandato de Jair Bolsonaro, na sequência do mandato de Michel Temer, marcaram um resfriamento na relação de amizade dos dois países, alçada ao nível de parceria estratégica desde 2006.
Apesar da volta ao poder de Lula em 2023 ter sido celebrada por Paris, a relação entre Brasil e França não voltou a ser como antes. O posicionamento antagônico entre Lula e Macron sobre o acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul, além de outros temas da geopolítica internacional como a guerra na Ucrânia, não favoreceram uma retomada tão frutuosa quanto a imaginada. Em janeiro, a presidência francesa chegou a anunciar o encerramento das negociações do tratado com o Mercosul – bloqueadas, em grande parte, pela oposição aberta de Paris.
Macron, presidente da França desde 2017, demonstrou pouco interesse na América Latina em seu mandato: ele é o único presidente francês a não ter realizado nenhuma visita oficial aos países da região, o que mudará agora com sua vinda ao Brasil.
Com informações da RFI
Com Informações do Roma News>