Mayara Magri desabafa sobre afastamento da TV

Fafá de Belém volta a criticar ausência de representatividade do povo amazônico na COP30

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – A atriz Mayara Magri, 63, se emocionou ao falar sobre os desafios que vem enfrentando na profissão. Longe da TV desde 2004, ela afirmou estar desmotivada e frustrada com os rumos da carreira, iniciada aos 19 anos na novela “Os Adolescentes” (1981), na Band, que a consagrou como um dos rostos mais conhecidos nos anos 1980.

Ela começou revelando estar descrente com a profissão. “Não gostaria de ficar assim, mas é difícil mudar. Primeiro vem o sucesso, que chega rápido, e depois o que chamam de fracasso – quando você não trabalha mais, faz uma peça que não dá certo ou deixa de receber convites. Você vai perdendo a força interna”, lamentou.

Casada com o autor de novelas Lauro César Muniz, 87, desde 2021, ela continuou. “Quero recuperar, mas não sei de onde puxar aquela menina que saiu de casa aos 17 anos”, comentou Mayara, que atuou nas novelas “A Gata Comeu” (1985), ” Roda de Fogo” (1986), “O Salvador da Pátria”(1989) e “Salomé”(1991), na Globo. Ela também atuou em produções na extinta Manchete (1983-1999), Record e SBT.

A atriz relatou sentir dificuldade em retomar a carreira após anos afastada. “Às vezes eu penso: ‘Meu Deus, o que eu faço?’. Eu não sei o que fazer, não sei mais nada. Como se recomeça? Não sei recomeçar. Mas sinto que é necessário. Ainda tenho muito o que fazer e viver”, disse no podcast Parece Terapia, comandado pela psicóloga Pamela Magalhães.

Mayara reforçou seu desânimo ao comentar o alívio que sentiu durante a pandemia por não precisar comparecer a eventos apenas para se manter em evidência. “Quando veio a pandemia, me deu tranquilidade porque eu não precisava ir a estreias. Sempre falavam: ‘As pessoas têm que te ver, você precisa aparecer’. Muitas vezes fui sem vontade. Na pandemia, não havia essa culpa. Mas aí vem o diabinho e diz: ‘Você tem que trabalhar. Como pode ficar tanto tempo sem? Você não é mais atriz’. Isso é muito difícil”, afirmou.

Cantora alerta que a Amazônia não existe sem a participação de ribeirinhos e comunidades tradicionais; ela reclama de não ter sido convidada para a abertura do evento e fará show alternativo com renda revertida para a população local

Folhapress | 16:36 – 27/10/2025

Fonte: Notícias ao Minuto

Compartilhe:

PUBLICIDADE

Portal Gurupi
Políticas de privacidade

Este site usa cookies para que possamos oferecer a melhor experiência de usuário possível. As informações de cookies são armazenadas em seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.