O navio Costa Diadema deixou o porto de Savona, na Itália, na última sexta-feira (24), com destino a Belém (PA). A embarcação foi contratada pelo Governo Federal para funcionar como hotel flutuante durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), marcada para novembro de 2025.
A Costa Cruzeiros confirmou a partida nas redes sociais e informou que o transatlântico deve chegar à capital paraense em 4 de novembro. A travessia é feita apenas com a tripulação, sem passageiros, já que o cruzeiro regular foi cancelado para atender ao evento. O Costa Diadema é uma das duas embarcações que servirão de hospedagem para as delegações que participarão da conferência — a outra é o MSC Seaview.
Durante a COP30, o navio ficará atracado no Terminal Portuário de Outeiro entre os dias 5 e 22 de novembro. No período, as cabines serão utilizadas como acomodações para chefes de Estado, diplomatas e representantes de diversos países. O terminal foi adaptado para garantir a estrutura necessária à operação e ao fluxo de participantes.
A Costa Cruzeiros destacou, em nota, que a participação do Costa Diadema representa uma operação estratégica voltada a apoiar o maior evento climático do planeta. Segundo a companhia, a COP30 é o principal fórum da ONU sobre ações globais contra as mudanças climáticas e terá papel importante na implementação de novos compromissos ambientais.
Com a decisão de atuar na COP30, a empresa precisou ajustar sua programação de viagens. Foram cancelados os cruzeiros previstos entre 18 de outubro e 28 de novembro, incluindo um roteiro no Mediterrâneo e uma travessia entre a Europa e o Brasil. O plano original previa escalas em Maceió, Salvador, Rio de Janeiro e Santos, após a partida de Savona em 9 de novembro.
Encerrada a conferência, o Costa Diadema seguirá viagem para o sul do Brasil, onde retomará sua temporada regular de cruzeiros a partir do fim de novembro, com embarques em Santos (SP) e Itajaí (SC).
A COP30 será realizada em Belém de 10 a 21 de novembro de 2025 e marcará a primeira edição do evento na Amazônia. A conferência deve reunir milhares de participantes, entre líderes mundiais, cientistas, ativistas e representantes da sociedade civil.
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