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Netanyahu visita base militar perto da fronteira com o Líbano no auge das tensões com o Hezbollah

Militares israelenses estão tomando medidas para se preparar para um possível ataque, especialmente no norte

Reprodução/X/@netanyahu
Benjamin Netanyahu visita base militar de Israel na fronteira com o Líbano

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, visitou nesta quarta-feira (21) uma base da Força Aérea em Ramat David, no norte do país, perto da fronteira com o Líbano, no auge das tensões com o grupo xiita libanês Hezbollah. “A Força Aérea é nosso punho de ferro que sabe como atacar a barriga de nossos inimigos”, declarou Netanyahu, além de acrescentar que, se forçado, “provará isso repetidamente”, de acordo com comunicado de seu gabinete. Os militares israelenses estão tomando medidas para se preparar para um possível ataque, especialmente no norte. “Estamos preparados para qualquer cenário, tanto ofensivo quanto defensivo”, disse o primeiro-ministro, uma frase que vem repetindo desde que o Hezbollah prometeu retaliação pela morte de seu líder militar, Fuad Shukr, em um ataque israelense em Beirute, em 30 de julho. A fronteira entre os dois países passa por seu maior pico de tensão desde 2006, com fortes trocas de disparos desde outubro, que tiraram a vida de pelo menos 629 pessoas, a maioria no lado libanês e nas posições do Hezbollah, que confirmou 386 baixas, algumas na Síria.

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Desde o início da guerra entre Israel e Hamas, o país teme um ataque conjunto do grupo e de seu principal aliado, o Irã, que também indicou que pretende responder pela morte, em Teerã, do então líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, em um ataque que a República Islâmica atribuiu a Israel. Conforme a guerra continua, as autoridades israelenses estão prestando cada vez mais atenção à fronteira com o Líbano, onde detectaram mais de 50 lançamentos do Hezbollah nas Colinas de Golã ocupadas por Israel hoje, resultando em uma pessoa levemente ferida por estilhaços.

 

O ministro da Defesa, Yoav Gallant,  disse, durante uma visita às tropas israelenses no sul de Gaza, que Israel deve agora olhar para o norte, enquanto tenta libertar os reféns no território palestino e destruir completamente o grupo islâmico. Em Israel, 49 pessoas foram mortas no norte (23 militares e 26 civis, incluindo 12 menores em um ataque em Majdal Shams). Do outro lado da fronteira, além dos combatentes do Hezbollah, pelo menos 580 pessoas foram mortas, incluindo 69 membros de outros grupos, dois soldados libaneses e mais de 123 civis, incluindo 18 menores e três jornalistas.

*Com informações da EFE
Publicado por Sarah Américo

 

Fonte: Jovem Pan

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