Número de famílias inadimplentes em SP recua em 2024

Número de famílias inadimplentes em SP recua em 2024

De acordo com dados divulgados pela FecomercioSP, redução no número de contas em atraso deve-se ao aquecimento do mercado de trabalho, aumento do acesso ao crédito e a elevação da renda real

CARLOS MAGNO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDOCartão de crédito continua sendo o principal tipo de dívida entre os moradores de São Paulo, afetando 82,6% das famílias endividadas

Nos últimos meses, o cenário econômico para as famílias paulistanas tem mostrado sinais de melhora, impulsionado por um mercado de trabalho aquecido, maior acesso ao crédito e aumento da renda real. Esses fatores contribuíram para uma significativa redução no número de contas em atraso. Segundo uma pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio), em dezembro de 2024, a taxa de inadimplência na capital paulista caiu para menos de 20%, marcando um dos menores índices do ano. O levantamento revelou que 68,2% das famílias da capital paulista declararam ter dívidas, enquanto 19,5% afirmaram que ter contas em atraso. Isso significa dizer que obteve-se uma queda de 3,2% na inadimplência em relação a 2023, o que resultou em 124 mil famílias que conseguiram sair dessa situação.

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A expectativa é que essa tendência de redução na inadimplência continue pelo menos até o meio de 2025. Essa previsão é sustentada por fatores como a continuidade do aquecimento no mercado de trabalho, o aumento do acesso ao crédito e a elevação da renda real. No entanto, é importante destacar que, apesar da redução na inadimplência, a taxa de endividamento ainda permanece alta. Em dezembro, quase 3 milhões de famílias paulistanas estavam endividadas. A boa notícia é que o prazo médio de endividamento diminuiu, passando de 8 meses no início de 2024 para 7,4 meses no final do ano. O cartão de crédito continua sendo o principal tipo de dívida entre os moradores de São Paulo, afetando 82,6% das famílias endividadas. Os juros elevados, que podem chegar a 400% ao ano, complicam ainda mais a situação financeira dessas famílias.

*Com informações de Beatriz Manfredini

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Com Informações: Jovem Pan

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