Obras de urbanização da Avenida Augusto Montenegro estão paralisadas desde agosto de 2024

Obras de urbanização da Avenida Augusto Montenegro estão paralisadas desde agosto de 2024

As obras de urbanização da Avenida Augusto Montenegro, no trecho entre o Distrito de Icoaraci e a entrada do Tapanã, estão paradas desde agosto de 2024, sem previsão de retomada ou conclusão. O projeto, considerado fundamental para a mobilidade urbana de Belém, enfrenta incertezas a menos de um ano da realização da COP 30, evento de grande relevância para a capital paraense.

Iniciadas em junho de 2022, as obras tiveram diversos atrasos e interrupções. Apenas um pequeno trecho foi entregue pelo ex-prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL) em junho de 2024, pouco antes das eleições municipais. Edmilson não conseguiu se reeleger, e a gestão atual, de Igor Normando (MDB), ainda não se posicionou sobre a retomada das intervenções.

Promessas não cumpridas e orçamento indefinido
Orçadas em aproximadamente R$ 170 milhões, com recursos garantidos ainda durante a gestão de Zenaldo Coutinho, as obras tinham como objetivo reurbanizar a via, transformando-a em um espaço mais sustentável e acessível. Edmilson prometeu recuperar áreas degradadas pelas intervenções do BRT e torná-las mais verdes, mas isso não aconteceu.

Em junho de 2024, a Prefeitura de Belém informou ao Jornal Liberal 1ª Edição que o projeto passava por readequação orçamentária e que estava buscando recursos junto à Casa Civil do governo federal. No entanto, desde a troca de gestão, não houve atualizações sobre o andamento do processo.

Impacto na vida dos moradores
Enquanto isso, os moradores das áreas afetadas convivem com a precariedade da infraestrutura. A ausência de calçadas, ciclofaixas e paradas de ônibus definidas coloca pedestres, ciclistas e motoristas em situação de risco diário. A avenida, que liga o centro de Belém aos distritos de Outeiro e Icoaraci e é considerada uma área de expansão urbana, tornou-se um problema para quem precisa trafegar pelo local.

“É muito perigoso caminhar ou pedalar por aqui. À noite, a situação fica ainda pior, com pouca iluminação e disputas de espaço entre carros e pedestres”, relata um morador da região.

Silêncio da atual gestão
Até o momento, a Prefeitura de Belém não se pronunciou sobre a paralisação das obras ou as ações que pretende tomar para solucionar o problema. A indefinição gera preocupação entre moradores e urbanistas, que alertam para a importância da conclusão do projeto, especialmente diante do destaque internacional que Belém ganhará com a COP 30.

Com Informações: Para Web News

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