Sete homens foram presos pela Polícia Civil na quarta-feira (8/10), em Belém, suspeitos de praticarem atos de violência contra torcedores de futebol. Segundo a PC, as investigações tiveram início no dia 24 de julho deste ano, após um grupo específico de integrantes de uma torcida organizada do Clube do Remo promover um ataque a torcedores rivais, utilizando motocicletas na passagem Santa Catarina, no bairro da Sacramenta.
As agressões circularam em vídeos, amplamente divulgados nas redes sociais, e mostraram aproximadamente 10 homens golpeando um torcedor com pauladas, pedradas e barras de ferro. As agressões seguiram mesmo com a vítima já inconsciente no chão. Nos vídeos gravados, era possível ouvir gritos indicando a intenção de matar a vítima por sua suposta vinculação à torcida adversária.
Na quarta (8/10), a Delegacia de Proteção ao Torcedor e de Grandes Eventos (DPTGE/DIOE) deflagrou a operação “Filhos da Ira”, para cumprir oito mandados de prisão temporária e dois de busca e apreensão de investigados.
“No decorrer da operação, nós prendemos sete homens que são investigados por tentativa de homicídio qualificado, lesão corporal, adulteração de sinal identificador de veículo automotor e associação criminosa. Celulares pertencentes aos alvos foram apreendidos, bem como outros objetos que serão analisados para subsidiar a investigação e robustecer os elementos probatórios constantes no inquérito policial”, explicou o delegado Marcos André Araújo, titular da DPTGE.
“Segundo os elementos colhidos no curso das diligências, o ataque foi premeditado e executado por membros de um núcleo específico de uma das torcidas organizadas do Clube do Remo, cuja atuação é voltada a promover emboscadas, retaliações e ações violentas contra torcidas rivais”, continuou o delegado.
Após dois meses de investigação, as equipes da DPTGE/DIOE conseguiram a identificação dos principais envolvidos e a autoridade policial representou pelas medidas cautelares deferidas pelo juízo competente.
Os presos foram conduzidos para a DIOE, onde passaram pelos processos legais cabíveis e estão à disposição do Poder Judiciário. As diligências continuam para identificar e prender outros envolvidos no ato criminoso.
Com Informações: O Liberal