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Pará está entre os 10 primeiros estados do Brasil em número de casas não ocupadas, aponta IBGE

O Pará tem um total de 495.776 casas não ocupadas – sendo 293.071 lares vagos e 202.705 de uso ocasional. Em comparação ao restante do país, o Estado está na 10ª posição entre as demais federações do Brasil nessa classificação. Dentre os 606.331 domicílios não ocupados no Estado, os de tipo “casa” representavam 81,77% do total. Os dados são do “Censo Demográfico 2022: Espécies e tipos de domicílios” divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (6). 

Além disso, em todo o território paraense, há 606.331 domicílios inabitados, sendo 376.360 vagos (62% do total) e 229.971 (38%) de uso ocasional. O restante era dos seguintes tipos: “Casa de vila ou em condomínio” (48.201 unidades ou 7,95% do total de domicílios não ocupados); “Apartamento” (39.039 unidades ou 6,44%); “Estrutura residencial permanente degradada ou inacabada” (19.150 unidades ou 3,16%), “Habitação em casa de cômodos ou cortiço” (3.418 unidades ou 0,56%) e “Habitação indígena sem paredes ou maloca” (747 unidades ou 0,12%).

De acordo com o IBGE os dados descrevem detalhes sobre as características dos imóveis que, durante a coleta do Censo 2022, foram classificados como “não ocupados”, ou seja, locais em que não havia ninguém residindo permanentemente. O total de “domicílios não ocupados” é resultado da soma de domicílios “de uso ocasional” (casas de férias, por exemplo) com aqueles considerados “vagos” (imóveis à venda, para alugar ou mesmo abandonados, desde que não haja ninguém morando). Também nesta divulgação, apresentamos os números de residentes em domicílios coletivos e improvisados.

Habitação indígena

Luiz Claudio Martins, coordenador técnico do Censo 2022, avalia que o Estado figura a nível nacional em diversas classificações. “O Pará é o primeiro Brasil em quantidade de habitações indígenas sem paredes ou maloca não ocupados. São domicílios que as pessoas não residem nesses locais”, afirma. Nesse cenário, são 747 domicílios, sendo 593 de uso ocasional e 154 vagos.

O Estado ainda foi destaque no Censo como 4º do Brasil no número de “Casas de vila ou condomínio” não ocupadas: 48.201 domicílios, sendo 36.407 vagos e 11.794 de uso ocasional. Já nas “Habitações em casa de cômodo ou cortiço” não ocupados, o Pará aparece em 7ª posição (3.418 domicílios: 2.600 vagos e 818 de uso ocasional). 

Por outro lado, o Pará também aparece em 7º lugar quanto aos domicílios de tipo “Estrutura residencial permanente degradada ou inacabada” não ocupados (19.150 unidades: 17.889 vagos e 1.261 de uso ocasional). Já quanto aos domicílios de tipo “Apartamento” não ocupados, o Pará ficou em 15ª colocação, com 39.039 unidades (26.239 vagos e 12.800 de uso ocasional). 

Domicílios improvisados 

O Censo 2022 também revelou que o Pará era 6º estado brasileiro em quantidade de pessoas vivendo em domicílios improvisados: 8.341 residentes em situações precárias, sendo 3.331 pessoas em “Tenda ou barraca de lona, plástico ou tecido”; 2.457 em “Estabelecimento em funcionamento”; 1.386 em “Outros domicílios improvisados (como abrigos naturais e outras estruturas improvisadas); 576 pessoas em “Estrutura improvisada em logradouro público, exceto tenda ou barraca”; 492 em “Estrutura não residencial permanente degradada ou inacabada”; e 99 em “Veículos” (carros, caminhões, trailers, barcos etc.).

E ainda, quanto ao perfil, em todo o Pará, 26,52% dos residentes em domicílios improvisados tinham idades entre 0 e 14 anos (2.212 crianças e adolescentes); 25,32% tinham idades que iam dos 15 aos 29 anos de idade (2.112 pessoas); os residentes com idades dos 30 aos 59 anos representavam 39,17% (3.267 residentes); já as pessoas com 60 anos ou mais eram 8,99% do total (750 pessoas). 

“Em relação a domicílios improvisados, domicílios improvisados são aqueles que não foram construídos para essa finalidade de residirem nesses locais. O Pará era o sexto estado brasileiro em quantidade de pessoas vivendo nesse tipo de domicílio. Em torno de 8.300 pessoas residiam nesse tipo de domicílios que são considerados domicílios precários”, avalia o coordenador do Censo.

Mais da metade (57%) desses residentes em domicílios improvisados eram homens (4.752 pessoas). 41% de residentes em domicílios improvisados não eram alfabetizados (3.412 pessoas). A taxa de alfabetização das pessoas com 15 anos ou mais residentes em domicílios improvisados foi de 19,58%.

Domicílios coletivos

Em 2022, o Pará era o 10º estado brasileiro em quantidade de pessoas vivendo em domicílios coletivos: 23.700 residentes. Mais da metade dessas pessoas (51,7%) vivia em “Penitenciárias, centros de detenção e similar” (12.253 pessoas), colocando o Pará como a 11ª maior população carcerária do Brasil, em 2022.  O restante da população em domicílios coletivos vivia em: “Hotel ou pensão” (3.792 pessoas ou 16%); “Outro domicílio coletivo” (2.623 pessoas ou 11%) e “Alojamento” (2.579 pessoas ou 10,8%).

E ainda, “Asilo ou outra instituição de longa permanência para idosos” (763 pessoas ou 3,2%); “Abrigo, casas de passagem ou república assistencial para outros grupos vulnerabilizados” (761 pessoas ou 3,2%); “Clínica psiquiátrica, comunidade terapêutica e similar” (470 pessoas ou 1,9%); “Orfanato e similar” (206 pessoas ou 0,8%); “Abrigo, albergue ou casa de passagem para população em situação de rua” (175 pessoas ou 0,7%); “Unidade de internação de adolescentes” (75 pessoas ou 0,3%); e Quartel ou outra organização militar (3 pessoas ou 0,01%).

Sexo e idades

Os dados do IBGE ainda apontam que 77,6% dos 23.700 residentes de domicílios coletivos no Pará eram homens (18.391 pessoas). Quanto às faixas etárias, 9,40% tinha idades entre 0 e 14 anos (2.228 pessoas); 39,31% tinha entre 15 e 29 anos (9.316 pessoas); 44,57% tinha entre 30 e 59 anos (10.563 pessoas); e 6,72% tinha 60 anos ou mais de idade (1.593). A Taxa de Alfabetização das pessoas residindo em domicílios coletivos no Pará foi de 90,35%, a 8ª maior do Brasil, com 19.398 desses residentes alfabetizados.

A Taxa de Alfabetização apresentou variações de acordo com o tipo de domicílio coletivo: em “Quartel ou outra organização militar”, 100% dos residentes era alfabetizado; nas “Unidades de internação de adolescentes”, a taxa foi de 96,83%; em “Outro domicílio coletivo” foi de 96,16%; em “Hotel ou pensão”, foi de 94,71%; em “Orfanatos e similares”, 92,86%; “Penitenciárias, centros de detenção e similares”: 92,59%; “Alojamentos”: 88,39%; “Abrigos, albergues ou casas de passagem para população em situação de rua”: 80,72%; “Clínicas psiquiátricas, comunidades terapêuticas e similares”: 71,37%; “Abrigos, casas de passagem ou repúblicas assistenciais para outros grupos vulnerabilizados”: 59,67%; “Asilos ou outras instituições de longa permanência para idosos”: 55,57%.

Fonte: O Liberal

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