O policial militar reformado Edvaldo Coelho Magalhães é julgado na manhã desta terça-feira (28/01) pelo assassinato da jovem Ketlen Mendes Cabral, de 22 anos. A vítima foi morta em 2021 na Baía do Sol, no distrito de Mosqueiro. O crime ocorreu no interior de uma casa localizada na alameda Netuno. Uma das testemunhas que devem ser ouvidas hoje é a mãe da vítima.
O crime bárbaro chocou a todos. A vítima foi morta dentro da própria casa enquanto amamentava a filha de 11 meses. O executor entrou na casa de Ketlen e fez os disparos. No primeiro tiro, a vítima caiu com a bebê. Ela ainda tentou correr, mas foi atingida por outros disparos.
A motivação para o crime não foi evidenciada pela polícia. A suspeita mais provável é que jovem foi morta por supostamente ser mulher de um traficante. A execução seria um aviso dos assassinos.
Na época, a Polícia Militar prendeu em flagrante três suspeitos: Edvaldo Coelho Magalhães, Guilherme Ítalo Pereira Soares e Rafael de Oliveira Grande. O Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPCRC) esteve no local para os procedimentos de perícia.
Os suspeitos e o veículo em que estavam tinham características semelhantes às repassadas por testemunhas no local do crime. No interior do veículo foi encontrada uma pistola 380.
A Polícia Civil também coletou depoimentos de testemunhas, analisou imagens de câmeras de segurança e apreendeu cápsulas de munição deflagradas, o que possibilitou a constatação de que os suspeitos presos eram de fato os autores do homicídio.
Os outros dois acusados respondem o processo separado. Edvaldo foi submetido a exame de sanidade, devido alegação da defesa de que ele possuía esquizofrenia. O laudo concluiu que o ex-policial à época do crime tinha “capacidade de entender a ilicitude do que estava fazendo, só não sabia se controlar”.
Com Informações: O Liberal