Últimas Notícias
Ferroviária x Londrina: onde assistir ao vivo e as escalações do jogo de hoje (07/09) pela Série C
Vídeo: acreana Jerusa Geber garante medalha de ouro nos 200 metros classe T11
Argentina rejeita ‘decisão unilateral’ da Venezuela sobre sua embaixada em Caracas
Bolsonaro chama Alexandre de Moraes de 'ditador' em ato na Paulista
Incêndio é registrado em apartamento de prédio residencial no bairro do Marco, em Belém
Athletic x Ypiranga: onde assistir ao vivo e as escalações do jogo de hoje (07/09) pela Série C
Corpo de jovem é encontrado em cova rasa em Marituba
Dia da Independência 2024 reúne forças civis e militares em Belém
Três paramédicos libaneses morrem em ataque israelense
Delegado aposentado é morto durante assalto no DF; suspeito é preso em seguida
Ato na Paulista pede impeachment de Alexandre de Moraes e anistia aos presos de 8 de Janeiro
Suspeitos de ordenar extorsão a comerciantes são presos no Guamá e Terra Firme, em Belém
Brusque x Santos: onde assistir ao vivo e as escalações do jogo de hoje (07/09) pela Série B
Venezuela notifica Brasil sobre revogação da custódia sobre a embaixada da Argentina
Governador Helder Barbalho exonera Secretário de Meio Ambiente
Next
Prev

Pressão por leitos aumenta e ocupação chega a 90% em nove capitais e no DF

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Com o aumento de novos casos da Covid-19 no país, cresceu a pressão por leitos para pacientes graves e o nível de ocupação já ultrapassa 90% das vagas em nove capitais brasileiras, além do Distrito Federal.

O cenário representa uma piora em relação à semana passada, quando sete capitais estavam em um patamar acima de 90% na ocupação dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

Rio de Janeiro, Curitiba, Recife, São Luís, Natal, Maceió, Aracaju, Campo Grande e Palmas são as capitais com cenário mais preocupante. O Distrito Federal Nesta terça (25), pela primeira vez em 57 dias, a taxa de contágio (Rt) ultrapassou o teto de 1 em todas as regiões do país, segundo dados da plataforma Info Tracker, da Unesp e da USP.

A Rt maior do que 1, como acontece agora em todo o território nacional, significa que cada doente pode infectar mais do que uma outra pessoa. Para conter a transmissão e evitar uma terceira onda, a taxa precisa ficar abaixo de 1.

A média móvel de casos de Covid-19 vem aumentando desde o fim de abril. Nesta semana, o número está em cerca de 65 mil infectados por dia, e os dados vêm apontando tendência de crescimento desde o início de maio.

Embora o número de mortes esteja caindo –a média móvel ficou abaixo dos 2.000 por dia nas duas últimas semanas– o acréscimo recente nos casos e a alta ocupação nos hospitais podem em breve levar a um aumento nos óbitos.

Parte das capitais flexibilizou medidas de restrição nos últimos dois meses. Em algumas, a reabertura foi mantida mesmo com a nova alta na demanda por leitos.

É o caso do Rio de Janeiro. Mesmo com a abertura de mais de cem UTIs públicas na última semana, a cidade registrou nesta segunda-feira (24) uma taxa de ocupação de 93% dos leitos, com seis pessoas na espera por transferência.

Os leitos têm atingido um alto patamar de demanda desde o início de março na capital fluminense, onde todas as atividades estão liberadas sem restrições de horário, exceto festas, que mesmo assim têm sido frequentes. Já o estado do Rio registra o índice de 83%, patamar que se mantém desde o fim de abril.

Em Curitiba, a fila de espera quadruplicou em um mês e atualmente tem 155 pacientes. A taxa de ocupação de leitos de UTI para Covid está em 95% na capital, mesmo índice registrado em todo o Paraná. No estado, já são quase 500 pessoas aguardando vagas de terapia intensiva.

Mesmo diante do cenário preocupante, a prefeitura determinou isolamento rígido apenas aos finais de semana e toque de recolher mais amplo.

Em Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, o cenário é ainda pior: não há mais UTIs disponíveis para Covid-19. Com a alta demanda, vagas foram improvisadas. A fila duplicou em uma semana e conta com 142 pessoas.

Em todo o estado já são 231 pacientes esperando por leito. A taxa de ocupação está em 100%.

No Distrito Federal, a taxa de ocupação estava em torno de 94% no início desta semana. Segundo a secretaria de Saúde local, porém, o índice não se deve a aumento de casos, mas a leitos bloqueados por causa de um reajuste nos contratos.

Dos 473 leitos de UTI Covid existentes até esta terça (25), 188 estavam bloqueados e 2 aguardavam liberação –com isso, o total de leitos disponíveis era de 283 (dos quais 268 estavam ocupados).

A situação também segue crítica em cinco capitais do Nordeste. Na região metropolitana do Recife, 98% dos 1.088 leitos de UTI para pacientes com Covid-19 estavam ocupados.

O tamanho da fila para cuidados intensivos no estado bateu recorde: 356 doentes graves esperam vaga.

Diante da gravidade do quadro, o governo estadual decretou uma quarentena mais rígida na região metropolitana, no agreste e na zona da mata no período de 26 de maio a 6 de junho.

Desde o dia 26 de fevereiro, Pernambuco apresenta taxa de ocupação de UTI para Covid-19 igual ou superior a 90%. Há 1.670 doentes nesse tipo de leito. É o maior número desde o início da pandemia.

O governo informou que a capacidade de criar vagas está no limite, por falta de recursos humanos. Desde o início do ano, 700 leitos de UTI foram abertos.

No Maranhão, os dados da Grande Ilha, que incluem a capital, São Luís, 95% dos leitos para pacientes graves estavam ocupados no início desta semana.

O estado foi o primeiro no país a registrar casos variante indiana do coronavírus Sars-CoV-2. Para evitar transmissão local, há monitoramento de possíveis contaminações e reforço na imunizaçã, com cerca de 300 mil doses extra de vacina enviadas pelo Ministério da Saúde.

Na região metropolitana de Natal, a taxa de ocupação de UTIs passou de 93% para 95%. Dos 396 leitos de UTI disponíveis na rede estadual, 381 estavam ocupados nesta segunda (24).

Aracaju também enfrenta um cenário crítico: ao todo, 97% dos leitos de terapia intensiva da capital sergipana estão ocupados.
Outras capitais mais populosas ainda não atingiram ponto crítico, mas entraram em alerta. Em Salvador, a ocupação dos leitos manteve-se no patamar de 80% pela segunda semana consecutiva.

Para evitar o colapso, o governo da Bahia anunciou a retomada de medidas restritivas que haviam sido flexibilizadas no último mês.

O início do toque de recolher nos fins de semana foi antecipado para as 20h como forma de evitar festas clandestinas A venda de bebidas alcoólicas também será proibida nos fins de semana.
Em Belo Horizonte, a taxa de ocupação chegou a 87% em leitos do SUS. Em todo o estado de Minas Gerais, a ocupação de UTIs estaduais está em torno de 80%, mas a fila passou de 191 para 248 pessoas nesta segunda (24).

No estado de São Paulo, após um período em queda e estagnação, a taxa de ocupação de leitos de UTI Covid-19 voltou a apresentar alta e alcançou 81%. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, até 14 horas de segunda-feira (24), 52 pessoas aguardavam por internação na terapia intensiva na capital.

Na região metropolitana de João Pessoa, que vinha enfrentando um cenário de relativa tranquilidade, a taxa de ocupação deu um salto de 46% para 78% em apenas uma semana.

*Com Informações Notícias ao Minuto

DEIXE SEU COMENTÁRIO

LEIA TAMBÉM