Príncipe Andrew é pressionado a abandonar mansão em Windsor

Príncipe Andrew é pressionado a abandonar mansão em Windsor

A permanência do príncipe Andrew em sua residência oficial, o Royal Lodge, em Windsor, pode estar por um fio. Segundo a imprensa internacional, o irmão do rei Charles III estaria em negociações com o Palácio de Buckingham para deixar o local.

A propriedade, onde vivem Andrew e sua ex-esposa, Sarah Ferguson, tem 30 quartos e estava garantida ao príncipe e à família até 2078, já que ele havia assinado um contrato de arrendamento com a Crown Estate — uma empresa privada que administra propriedades no Reino Unido em nome da nação e cujos lucros vão para o Tesouro.

No entanto, com as recentes polêmicas envolvendo seu nome, a pressão que o monarca vem exercendo sobre o irmão é muito grande, e a decisão de deixar o local pode estar prestes a ser tomada.

O jornal The Times obteve uma cópia do contrato que revela que Andrew pagou 1 milhão de libras pelo arrendamento e mais 7,5 milhões por reformas realizadas em 2005. No podcast A Right Royal, Andrew Lownie, autor do livro Entitled: The Rise and Fall of the House of York, afirmou que a única forma de o príncipe deixar a residência é “voluntariamente”.

“Ele tem um contrato de arrendamento rígido. Acho que a única maneira de ele sair é de forma voluntária. A imagem é péssima para um membro da realeza que não trabalha e que vive em uma mansão de 30 quartos. E ele, claro, é um homem que coloca o país e a monarquia em primeiro lugar, então espero que ele faça a coisa certa”, explicou o biógrafo real.

“A única pressão que poderia ser exercida sobre ele seria em relação à forma como suas filhas [a princesa Eugenie e a princesa Beatrice] são tratadas e, talvez, se as pessoas as pressionarem, ele possa tomar essa decisão”, acrescentou Lownie.

Vale lembrar que, no último dia 17 de outubro, o príncipe Andrew divulgou um comunicado anunciando que havia perdido seus títulos reais.

“Após conversar com o rei e com minha família, tanto próxima quanto estendida, concluímos que as constantes acusações contra mim distraem o trabalho de Sua Majestade e da família real. Decidi, como sempre, priorizar meu dever para com minha família e meu país. Mantenho a decisão tomada há cinco anos de me afastar da vida pública.

Com a concordância de Sua Majestade, sentimos que devo agora dar um novo passo. Portanto, não usarei mais meu título nem as honrarias que me foram concedidas. Como já disse anteriormente, nego veementemente as acusações contra mim”, declarou o príncipe.

Essa decisão vem na esteira do escândalo sexual que envolve Jeffrey Epstein, amigo próximo do príncipe Andrew.

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Fonte: Notícias ao Minuto

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