Belém tem uma grande quantidade de mangueiras espalhadas pelas ruas. Não à toa, a capital paraense possui o apelido de “Cidade das Mangueiras”. O fruto que faz a alegria do paraense pode ser encontrado em abundância desde outubro, quando começa o período chuvoso e inicia a safra.
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O ciclo produtivo das mangueiras, em condições normais, completa-se entre os meses de novembro e janeiro, período em que a demanda nas oficinas aumenta
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Segundo a engenheira agrônoma Juliana Barros, o período em que as mangueiras estão mais recheadas pode durar aproximadamente 2 a 5 meses, dependendo das condições climáticas da cidade.
“O momento de pico da safra ocorre normalmente em janeiro, quando há maior oferta do fruto nas árvores. Uma mangueira adulta pode produzir, em média, 200 a 500 frutos por ano. As mangueiras espalhadas em Belém são, em sua maioria, de manga comum ou manga de fiapo, manga rosa e manga espada, que são bem adaptadas ao clima tropical úmido e amplamente cultivadas na região Amazônica”, complementa a especialista.
A manga é rica em nutrientes e traz diversos benefícios ao corpo. Desde uma melhora na digestão até a presença de componentes que previnem o envelhecimento precoce e vitaminas que ajudam no sistema imunológico, como também, na saúde da visão estão entre os pontos positivos encontrados nesta fruta.
Como se prevenir dos acidentes?
A chegada da safra da manga é adorada por muitos paraenses. Ao mesmo tempo, pedestres e motoristas também acabam surpreendidos e podem sofrer prejuízos com a queda repentina do fruto pelas ruas da cidade.
Uma dica para evitar os acidentes é estar atento ao passar debaixo de mangueiras carregadas. Sempre que possível, mude a rota e vá por outro caminho. Para motoristas, a melhor forma é verificar o estado das mangueiras próximas, antes de estacionar, para saber se estão lotadas do fruto. Para evitar surpresas, se houver vaga, prefira deixar seu carro estacionado em espaços distantes destas árvores.
Para minimizar os prejuízos, alguns motoristas optam por fazem seguro contra queda de manga, existente apenas na capital paraense. Segundo o Sindicato das Corretoras de Seguros do Pará (Sincor-Pa), os prejuízos dos condutores aumentam cerca de 40% no período da safra.
Com Informações: O Liberal
