A rainha Mary da Dinamarca visitou a Ilha do Combu, em Belém (PA), na terça-feira (11), como parte de sua agenda na COP30. A monarca foi acompanhada pela primeira-dama do Pará, Daniela Barbalho, e por uma equipe de segurança composta por 15 agentes federais e militares. O trajeto fluvial entre o Terminal Hidroviário Internacional de Belém e a ilha foi feito na lancha Aruanã 29, com escolta de embarcações da Polícia Federal e da Polícia Militar.
Esta é a segunda visita da rainha Mary à Amazônia. Durante o percurso pela Baía do Guajará e pelo rio Guamá, ela observou a paisagem ribeirinha e registrou imagens do trajeto. Na volta, percorreu o “Furo da Paciência” e posou para fotos na proa da embarcação.
A Ilha do Combu é um destino tradicional de autoridades e turistas que visitam Belém. O local reúne restaurantes e pequenas produções mantidas por famílias ribeirinhas. Parte das lanchas que transportam visitantes é conduzida por mulheres que vivem na comunidade, como Adrienny Mota, de 18 anos, e sua mãe, Ana Alice Mota, que atuam como guias.
Rainha visita fábrica de chocolate e acompanha colheita de açaí
O roteiro da rainha incluiu visita à fábrica “Filha do Combu”, administrada pela produtora conhecida como Dona Nena. No local, ela acompanhou o processo artesanal de produção do chocolate a partir do cacau cultivado na ilha. A monarca provou o chocolate 100% cacau e conversou com a empresária sobre o funcionamento da cooperativa, que conta com 20 trabalhadores.
Em outro ponto da visita, Mary conheceu uma sumaúma centenária e participou de uma demonstração de colheita de açaí. Um ribeirinho subiu em um açaizeiro para mostrar a técnica tradicional de retirada dos cachos, o que chamou a atenção da monarca. Ela também participou do preparo artesanal do açaí, utilizando o método manual de extração do suco com água e bacia de barro.
No restaurante Saldosa Maloca, a rainha experimentou pratos típicos da culinária paraense, como moqueca de pirarucu, filhote na chapa, arroz com jambu, macaxeira frita, além de sobremesas com cupuaçu e açaí.
Dinamarca amplia investimentos ambientais na Amazônia
A rainha Mary é patronesse do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e tem participado de agendas voltadas à sustentabilidade. Em 2024, ela esteve no Brasil para reuniões com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília, e para visitas a instituições de pesquisa na Amazônia, como o Inpa e o Museu da Amazônia.
A Dinamarca é uma das nações que financiam ações voltadas à preservação florestal na região. O país destinou R$ 127 milhões ao Fundo Amazônia no último ano e pretende ampliar os aportes durante a COP30. O governo dinamarquês anunciou que tornará permanente o instrumento de garantia estatal e deve expandir o limite para US$ 1,8 bilhão até 2030.
Além disso, o país prevê a emissão de US$ 100 milhões em garantias ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com a meta de mobilizar até US$ 400 milhões em empréstimos para financiar a transição energética e projetos verdes em países amazônicos.
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