O ministro do Turismo, Celso Sabino, afirmou, em entrevista ao Poder 360, que houve atraso por parte da equipe de segurança da ONU ao acionar o sistema de alarme durante o incêndio registrado na Zona Azul da COP30, em Belém, na quinta-feira (20). As chamas atingiram o teto da estrutura antes do início da evacuação, segundo o ministro.
A área atingida ficava na região dos pavilhões de países. Sabino declarou que há suspeita de que o fogo tenha começado em um micro-ondas, aparelho cujo uso era proibido no local. A Polícia Federal conduz a investigação.
Suspeita de origem do fogo e fiscalização
Sabino afirmou que, caso o equipamento tenha causado o incêndio, isso indicaria falha de fiscalização, já que todos os itens deveriam passar pelo raio-X operado pela ONU na entrada do evento. O ministro relatou que, dias antes, a segurança da conferência já havia apreendido um micro-ondas em um dos pavilhões.
O uso do aparelho não era permitido na Zona Azul por risco de sobrecarga no sistema elétrico.
Controle das chamas e avaliação da estrutura
O incêndio foi controlado em cerca de seis minutos. Para Sabino, o desempenho da estrutura provisória evitou o avanço do fogo. O ministro afirmou que, se o material da cobertura fosse inadequado, haveria risco de um incidente mais grave.
Avaliação da COP30 e ocorrências paralelas
Sabino declarou que a COP30 foi um evento de grande participação e destacou o acesso de grupos que normalmente não comparecem a conferências climáticas. Ele disse que o incidente envolvendo dois turistas que caíram em um bueiro sem tampa, na sexta-feira, não gerou impacto significativo diante da presença de 60 mil visitantes na cidade durante o evento.
Processo interno no União Brasil
O Conselho de Ética do União Brasil analisará, nesta terça-feira (25), se iniciará processo de expulsão do ministro, após o partido deixar o governo federal. Sabino disse esperar uma avaliação equilibrada da sigla e afirmou que seguirá no cargo.
Projeção para o turismo em 2025
O ministro afirmou que a expectativa é alcançar 10 milhões de turistas estrangeiros no país até o fim de 2025. Em 2024, foram registrados 6,8 milhões.
Sabino inaugurou, na segunda-feira (24), indicadores conhecidos como “turistômetros” em Brasília e no Rio de Janeiro. Os equipamentos exibem em tempo real a contagem de visitantes estrangeiros no país. Em 2025, o número já chegou a 8 milhões.
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