Tebet afirma que preços dos alimentos estão altos também por falta de planejamento no passado

Tebet afirma que preços dos alimentos estão altos também por falta de planejamento no passado

Em uma crítica ao governo anterior, ministra questionou falta combate ao desmatamento na Amazônia, que causa secas em polos do agronegócio no Centro-Oeste

FÁTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDOO Brasil, pontuou Tebet, precisa enfrentar o desafio trazido por uma população que envelhece

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse nesta segunda-feira (31), que os preços dos alimentos estão altos não apenas e por motivos climáticos, mas também por falta de planejamento no passado, o que inclui o desequilíbrio fiscal que leva à depreciação do câmbio. “É claro que tem fatores climáticos, é claro que tem certas situações – juntou tudo, é café, é ovo, é carne. O café deu um problema no Vietnã, e na nossa safra também. Mas é também porque nós não planejamos no passado”, declarou Tebet.

Excetuando a Embrapa – um “caso de sucesso”, conforme a ministra -, ela questionou o que foi feito, “porteira para fora”, no sentido de reduzir desperdícios de alimentos tanto em supermercados quanto em residências ou para aumentar a produtividade e recuperar pastagens à produção no campo. Numa crítica ao governo anterior, Tebet também questionou o que foi feito para combater o desmatamento na Amazônia, que causa secas em polos do agronegócio no Centro-Oeste. “O que nós fizemos para, nesses últimos 25 ou 30 anos, nos prevenir em relação às mudanças climáticas?”, acrescentou a ministra.

Ela não ignorou o impacto no câmbio nos preços provocado pelas incertezas em relação às contas públicas ao questionar o que foi feito no câmbio fiscal para evitar um câmbio tão alto. “Então, isso tem a ver com aquilo que nós deixamos de fazer. Deixamos é passado, agora é hora de fazer”, assinalou.

Tebet participou da abertura de um seminário, promovido pelo próprio Ministério do Planejamento, que reúne no período da tarde desta segunda-feira especialistas, autoridades públicas, representantes da sociedade civil, da academia e do setor produtivo para debater um planejamento estruturado aos próximos 25 anos. O evento acontece no auditório da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

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Essa estratégia, conforme a ministra, tem recortes claros, “para ninguém achar que essa é uma peça de ficção”. Visa objetivos em diferentes prazos: 2035, 2040 e 2050. O Brasil, pontuou Tebet, precisa enfrentar o desafio trazido por uma população que envelhece. “O problema não é envelhecer, é que nós estamos envelhecendo mal, porque estamos envelhecendo sem ter enriquecido. É diferente da Europa, que enriqueceu antes, depois envelheceu”, declarou.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Fernando Dias

Com Informações: Jovem Pan

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