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‘Na semana passada levei um tiro pela democracia’, diz Trump em primeiro comício após ataque

Repubilcano refutou preocupações a respeito de sua liderança, tachada de extremista, e atacou Biden, dizendo que democrata teria um quociente intelectual (QI) de “50, 60 ou 70”

EFE/EPA/ALLISON DINNER

“Não sou extremista em absoluto”, insistiu Trump, descartando vínculos com o “Projeto 2025”, manifesto chamado de lista de desejos autoritária e direitista

Donald Trump realizou, neste sábado (20), seu primeiro comício na campanha às eleições presidenciais dos Estados Unidos desde que foi vítima de uma tentativa de assassinato, e refutou as preocupações de que sua liderança, tachada de extremista, seja uma ameaça para a democracia. “Na semana passada levei um tiro pela democracia”, disse o ex-presidente, sob ovação dos cerca de 12 mil presentes no comício em Grand Rapids, Michigan (nordeste), um “estado fundamental”, onde venceu em 2016, mas perdeu para Biden em 2020. “Não sou extremista em absoluto”, insistiu Trump, descartando seus supostos vínculos com o “Projeto 2025”, um manifesto radical liderado por pessoas de seu círculo próximo que tem sido descrito por seus opositores como uma lista de desejos autoritária e direitista. O candidato republicano apareceu com uma bandagem menor do que a usou na orelha direita nos últimos dias, e foi aclamado pela multidão exatamente uma semana depois de sofrer uma tentativa de assassinato a tiros durante um ato de campanha na Pensilvânia. Trump prometeu “um maremoto monumental” a favor dos republicanos nas próximas eleições e debochou dos democratas, “que não sabem quem é seu candidato”. Ele afirmou que Biden teria um quociente intelectual (QI) de “50, 60 ou 70”. Um QI menor que 70 é considerado baixo. Em um discurso de quase duas horas, ele renovou seu discurso inflamado contra os imigrantes, aos quais acusa dos piores crimes, e prometeu a “maior operação de expulsão” da história dos Estados Unidos. O ex-presidente buscou consolidar sua base de apoiadores em uma região que sofreu uma grave desindustrialização em cidades como Detroit.

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Mais cedo, quem discursou foi seu colega de chapa, o senador J.D. Vance, originário do estado vizinho de Ohio, que fez críticas contra a vice-presidente Kamala Harris, um nome que vem se destacando como possível substituta de Biden caso ele ceda às pressões para desistir da candidatura democrata. “Servi no Corpo dos Marines dos Estados Unidos e comecei um negócio. O que você fez além de descontar um cheque?”, disse sobre a ex-senadora da Califórnia.

A outra face da moeda

No lado oposto, Biden, de 81 anos, e sua equipe de campanha se mantiveram publicamente firmes em que ele permanecerá na corrida eleitoral, embora alguns informes sugiram que começaram as discussões em seu círculo próximo sobre como exatamente poderia se afastar devido à sua saúde física e mental. Tem havido muitas especulações sobre quem poderia substituí-lo. Como vice-presidente, Harris parece mais bem posicionada para esta tarefa. A influente senadora democrata Elizabeth Warren disse à emissora MSNBC que lhe dá “muita esperança” de que se Biden “decidir dar um passo atrás, tenhamos a vice-presidente Kamala Harris, que está pronta para dar um passo à frente, unir o partido, enfrentar Donald Trump e vencer em novembro”. Alguns democratas, no entanto, temem que uma mudança de candidato tão tardia possa gerar o caos e condenar o partido ao fracasso nas urnas. Segundo o jornal The Washington Post, Biden perdeu, inclusive, o apoio do influente Barack Obama, de quem foi vice-presidente e que também acredita que ele deveria “considerar seriamente a viabilidade de sua candidatura”, segundo pessoas próximas do ex-presidente (2009-2017). Cerca de 20 legisladores democratas já fizeram o mesmo pedido publicamente, e alguns inclusive querem uma convenção partidária aberta para eleger um substituto para Biden.

União entre os republicanos

Uma saída de Biden da corrida presidencial poderia, de todo modo, desestabilizar os republicanos, que se veriam forçados a revisar sua estratégia eleitoral, amplamente detalhada durante os quatro dias da convenção realizada esta semana em Milwaukee. Até agora, o estado de saúde de Biden é o eixo central da campanha republicana e se multiplicam as peças de propaganda eleitoral com um presidente que comete gafes, gagueja e tropeça. Aos 78 anos, Trump evitou atacar Biden por seu estado de saúde na quinta-feira durante seu discurso na convenção republicana, na qual foi oficialmente nomeado candidato. Os argumentos poderiam se voltar contra ele se Harris, a atual vice-presidente, de 59 anos, se tornar sua adversária. Enquanto isso, Donald Trump está com sorte e saboreia os reveses dos democratas. Ele não só sobreviveu à tentativa de assassinato em 13 de julho, mas anulou o caso aberto contra ele por uma suposta má gestão de documentos sigilosos após deixar a Casa Branca em janeiro de 2021. Sua imagem após o ataque de sábado passado, com o rosto ensanguentado e o punho para o alto enquanto era retirado por agentes do Serviço Secreto, deu a volta ao mundo e reforçou sua imagem de homem forte. Trump também obteve esta semana o apoio de líderes de seu partido, inclusive seus ex-adversários das primárias, sem rachas. As eleições presidenciais nos Estados Unidos serão realizadas em 5 de novembro.

Publicado por Heverton Nascimento
*Com informações de AFP

Fonte: Jovem Pan

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