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UFPR cria primeiro teste que detecta três anticorpos contra a Covid-19

A Universidade Federal do Paraná (UFPR) acaba de criar o primeiro teste capaz de fazer a detecção de três anticorpos reativos ao Sars-CoV-2, de maneira simultânea, aumentando e melhorando as chances de um diagnóstico precoce da doença. O produto tem poder de detectar a presença dos anticorpos dos tipos IgG, IgM e IgA, reagentes ao novo coronavírus. O anúncio foi feito poucos dias depois da Universidade Federal de São Carlos (UFScar) apresentar o registro das patentes de dois métodos inéditos de verificação da COVID-19.

O trabalho, que contou com a participação de bolsista da CAPES, Ingrid Zattoni, foi realizado por cientistas do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas e do Departamento de Análises Clínicas da UFPR, em colaboração com outras áreas da universidade e do Hospital Erasto Gaertner, em Curitiba. Para alcançar esta tripla conquista, os pesquisadores utilizaram um método diferente, a citometria de fluxo, um equipamento com capacidade de avaliar diferentes parâmetros simultaneamente.

Foto: Ari Dias/AEN

“Existem controvérsias na correlação dos anticorpos IgG e IgM na severidade da COVID-19. Contudo, essa correlação parece ser mais evidente quando investigados os níveis de IgA. Dessa forma, a detecção simultânea dos três anticorpos, IgG, IgM e IgA pode ser mais eficiente na estratificação do quadro clínico do paciente, além de possibilitar um melhor entendimento da resposta imune frente a infecção com o vírus”, explica o professor Glaucio Valdameri, do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas da UFPR.

Segundo Valdameri, o teste criado pela UFPR é o primeiro baseado em citometria de fluxo a ter capacidade para detectar, com apenas uma amostra de sangue, os três tipos de anticorpos. Ele observa, inclusive, que nem a Food and Drug Administration, a agência federal do departamento de saúde dos EUA, possui um teste comercial aprovado para detecção de IgA. “Há muitas perguntas ainda a serem respondidas sobre a COVID-19, mas acreditamos que estamos no caminho certo. Já avançamos muito, mas sabemos que faltam elementos para compreendermos totalmente o mecanismo desta doença”, conclui.

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