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Vai comprar uma moto? Veja 6 dicas sobre o que considerar antes de fechar o negócio

Com a alta no preço dos combustíveis e as manutenções caras em automóveis, as motocicletas têm se tornado cada vez mais populares. Quem quer migrar para este veículo, no entanto, deve fazer pesquisas e levar em consideração alguns fatores antes de fechar negócio. Por isso, o Grupo Liberal separou algumas dicas para os pilotos de primeira viagem, com base no que dizem os especialistas.

O que levar em consideração antes de comprar uma moto?

1. Nível de experiência

O ideal, ao comprar uma motocicleta, é começar devagar, ou seja, evitando os veículos de última geração, com alta tecnologia embarcada e um grande número de acessórios. Para quem não tem experiência, a recomendação é que a primeira moto seja leve, de baixa cilindrada e barata.

A recomendação é não gastar muito dinheiro na primeira compra, sem se preocupar com grandes diferenciais. Com o passar do tempo e à medida que ganhar experiência, o piloto pode comprar uma moto melhor.

2. Trajetos que serão percorridos

Também é importante considerar o trajeto e o tipo de via que serão percorridos com o veículo. A maioria das pessoas adquire uma moto para trajetos curtos, como para ir e voltar do trabalho, o que torna os modelos pequenos as melhores opções. Elas têm um bom desempenho em estradas asfaltadas, embora tendam a vibrar em vias esburacadas.

Já para quem vai utilizar a moto para trajetos de média ou longa distância, a recomendação é ter um veículo com mais de 250 cilindradas, que apresentam um melhor desempenho e lidam melhor com a velocidade e as irregularidades nas vias, pois têm rodas e suspensões mais adequadas.

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3. Objetivos com a moto

Uma das perguntas que devem ser feitas antes de fechar negócio, segundo os especialistas, é quanto ao objetivo daquele veículo, pois as necessidades do piloto são um dos aspectos mais importantes durante a pilotagem.

Por exemplo, se alguém pretende utilizar o veículo para trabalhar com entregas e rodar várias horas por dia, deve adquirir um modelo específico para essa finalidade, como as de alta potência. Caso escolha uma moto de baixo desempenho, pode enfrentar problemas em seu dia a dia.

4. Características do veículo

Basta fazer uma pesquisa rápida para perceber a grande variedade de motocicletas que existem no mercado. E estar atento às características dos modelos é muito importante para saber quais vão atender às expectativas e necessidades do comprador. Veja algumas variações:

  • Esportiva: design aerodinâmico e alta potência, inspirada em modelos de corrida
  • Big trail: ideal para andar na estrada, já que é grande, oferece tecnologia de ponta e chega a altas velocidades em trechos longos
  • Scooter: câmbio automático, baixo custo de manutenção e menor consumo de combustível
  • Custom: agrada aos viajantes que priorizam o conforto no asfalto, pois têm banco baixo e pedaleiras avançadas
  • Naked: não apresenta carenagem, tem caráter esportivo e pode ser de média ou alta cilindrada
  • Off-road: dedicada exclusivamente a práticas esportivas, sendo bastante robusta, com rodas grandes, suspensão alta e suporta bem terrenos acidentados
  • Touring: focada no turismo, de alta cilindrada e bastante tecnológica, cujos diferenciais estão na presença de bagageiros e bancos anatômicos
  • Street: a mais utilizada no dia a dia, oferecendo conforto, potência e mobilidade para encarar o trânsito urbano
  • Trail: motores robustos e despesas baixas com combustível e manutenção, feita tanto para a cidade quanto para estradas de terra

5. Gostos pessoais

Adquirir uma moto devido à pressão de amigos, mesmo que o modelo não seja adequado aos seus objetivos nem do seu agrado, não é uma boa escolha. Assim, a pilotagem não será fácil, havendo a chance de o condutor ficar com a moto apenas por alguns meses. Portanto, é necessário considerar o gosto pessoal ao escolher a primeira moto. Esse veículo será marcante e é importante que tenha o estilo da pessoa e atenda a todas as suas necessidades.

6. Custos de cada modelo

Por fim, o futuro comprador deve considerar também o preço e o custo-benefício, verificando tanto o estilo e o desempenho do veículo quanto seu valor. Também devem ser considerados outros custos, como manutenção, emplacamento, IPVA e seguro, que podem pesar após a compra.

Com Informações de O LIberal

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